Três mulheres foram encontradas mortas em um matagal, considerado "ponto cego" para câmeras, em Ilhéus (BA); a polícia investiga o caso com exames periciais, análise de imagens e denúncias anônimas.
O matagal em que os corpos de três mulheres foram encontrados no bairro Jardim Atlântico, em Ilhéus, no sul da Bahia, é um "ponto cego" que tem dificultado o rastreio de suspeitos, segundo a Polícia Civil. Até o momento, quatro pessoas foram interrogadas e encaminhadas ao Departamento de Polícia Técnica (DPT), onde passaram por exames periciais para identificação criminal, análise genética, confronto de digitais e exame de lesões.
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Maria Helena do Nascimento Bastos, de 41 anos, sua filha, Mariana Bastos da Silva, de 20 anos, e a amiga Alexsandra Oliveira Suzart, de 45 anos, foram encontradas mortas no dia 15 de agosto. Elas estavam desaparecidas desde o dia anterior, quando saíram para passear com um cachorro. O animal foi encontrado vivo, amarrado a uma árvore, próximo aos corpos.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, uma força-tarefa foi criada para elucidar o crime. A expectativa é de que, ao serem concluídos, os laudos serão fundamentais para o avanço das investigações. Nenhuma testemunha ocular foi identificada ainda.
Mesmo com o ponto cego, a polícia está analisando imagens de 15 de câmeras de segurança da região. Familiares e pessoas próximas das vítimas também já foram ouvidas. Informações que possam contribuir com as investigações podem ser repassadas de forma anônima, por meio do Disque-Denúncia 181.