Na cena do acidente aéreo ocorrido na Barra Funda, em São Paulo, três momentos capturados chamaram a atenção. Primeiro, sete carros que entravam à esquerda. Depois, diversos veículos parados aguardando o semáforo abrir. E a imagem de uma moto que, por muito pouco, não foi atingida. O veículo era conduzido pelo engenheiro de produção João Lucas Amaral.
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"Tava parado no farol, dois faróis antes. Eu escutei um barulho vindo do céu, aí olhei pra cima e vi o avião. Conforme eu vi que ele tava perdendo altitude, o farol abriu, e a gente começou a andar. A gente só escutou um estrondo. Conforme ele bateu numa palmeira, ele arrancou a palmeira, e a gente segurou. Ele passou em cima da nossa cabeça, e vi o querosene vazando e explodiu", contou Amaral em entrevista ao Fantástico, da TV Globo, neste domingo, 9.
O jovem costuma passar diariamente pela Avenida Marquês de São Vicente. No entanto, um contratempo na sexta-feira, 7, fez com que ele se atrasasse para sair para o trabalho.
"Eu tenho um sobrinho que tem menos de 2 anos, e ele sempre esconde minhas coisas pela casa. Aí ontem, ele escondeu a minha chave da moto. Quando eu fui achar, eu saí atrasado", relembrou.
A repórter do Fantástico então perguntou se ele chegou a ficar bravo com o sobrinho, e João Lucas respondeu: "Não mais, vou agradecer quando chegar em casa. Ele salvou a minha vida."
Acidente deixou dois mortos
A aeronave de pequeno porte caiu na Avenida Marquês de São Vicente na manhã de sexta-feira. O advogado Márcio Louzada Carpena, de 49 anos, e o piloto Gustavo Medeiros morreram no acidente.
Além das vítimas fatais que estavam na aeronave, um ônibus foi atingido pelo avião. O impacto fez com que o veículo perdesse o controle, enquanto os passageiros saíam em desespero. Seis pessoas ficaram feridas e foram socorridas por bombeiros.
