Homem escapa da explosão no PR por motivo inusitado: 'não foi primeiro livramento'

Carlos Evandro Teixeira era líder de manutenção da fábrica de explosivos

21 ago 2025 - 18h04
(atualizado às 18h16)
Resumo
Carlos Evandro Teixeira, ex-líder de manutenção da Enaex Brasil, foi demitido um dia antes da explosão fatal em 12/08 em Quatro Barras (PR), escapando por não estar no local; ele já havia sobrevivido a um grave acidente de trânsito em 1993.
Carlos Evandro Teixeira ex-líder de manutenção da fábrica de explosivos que explodiu no PR
Carlos Evandro Teixeira ex-líder de manutenção da fábrica de explosivos que explodiu no PR
Foto: Redação Terra

A explosão na fábrica da Enaex Brasil em Quatro Barras, na região metropolitana de Curitiba (PR) na última terça-feira, 12, vitimou nove pessoas. Um dos sobreviventes da história, Carlos Evandro Teixeira era líder de manutenção da fábrica de explosivos, mas foi demitido no dia anterior e não compareceu à fábrica no momento da explosão.

Carlos ganhou reconhecimento nas redes sociais por ser um sobrevivente. Além dessa ocasião, em 1993, ele também sobreviveu a um acidente de trânsito que teve seis vítimas fatais.

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"Quando eu fui mandado embora, eu tinha falado com minha esposa que sentia que estava um clima pesado na empresa. A noite eu pedi a Deus que fosse feita a vontade dele. Cheguei na empresa no dia seguinte e me mandaram embora", contou em participação ao Terra Agora.

Carlos Evandro Teixeira ex-líder de manutenção da fábrica de explosivos que explodiu no PR
Foto: Arquivo Pessoal

Durante a conversa, Carlos confessou que ficou chateado e triste com a situação, já que sua esposa está grávida de nove meses e ele não teria o que fazer.

"No outro dia aconteceu a tragédia. Para mim não foi o primeiro livramento. Deus tem trabalhado muito cuidando da minha vida, da minha família. Foi um momento muito triste. De um sentimento que não tem explicação. Mas também foi um momento feliz, que Deus estava me livrando mais uma vez", relatou.

O ex-funcionário da Enaex explicou que todos os dias pela manhã há uma revisão e uma conversa sobre segurança dentro do ambiente de trabalho. 

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"Logo depois disso a gente fazia uma oração. Por que a nossa parte nós fazemos. Temos que pedir para Deus fazer a dele. Estar trabalhando com explosivos é um perigo maior", revelou.

Carlos lembrou também da passagem que teve quando mais jovem, com 20 anos. Segundo ele, o acidente aconteceu com dois carro na região de Itaperuçu, também no Paraná. Ambos seguiam em direções contrárias quando ocorreu uma colisão frontal.

Fonte: Redação Terra
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