Advogada ligada a chefe da facção é presa com cerca de R$ 190 mil na Bahia

Mulher, além de prestar serviços para o grupo criminoso, mantinha um relacionamento íntimo com o chefe do grupo

27 nov 2025 - 09h53
(atualizado às 11h17)
Resumo
Advogada ligada a facção criminosa foi presa em Salvador com R$ 190 mil; além de outros 14 suspeitos, a operação também bloqueou bens e contas avaliados em mais de R$ 100 milhões.
Advogada ligada a chefe de facção é presa com R$ 190 mil em Salvador
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Uma advogada ligada a uma facção criminosa foi presa em Salvador, nesta quinta-feira, 27, com R$ 190 mil em espécie. De acordo com a Polícia Civil, a mulher, além de prestar serviços para o grupo criminoso, mantinha um relacionamento íntimo com o chefe do grupo, que atualmente está preso no Presídio de Segurança Máxima de Serrinha, cidade a cerca de 190 km da capital baiana.

A advogada foi identificada como Poliane França Gomes. De acordo com informações apuradas pelo Terra, o líder da facção com quem ela tinha envolvimento amoroso é Leandro de Conceição Santos Fonseca, conhecido como "Shantaram".

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Segundo as investigações, Poliane era responsável por transmitir ordens estratégicas, reorganizar territórios, articular cobranças e manter comunicação direta entre internos do presídio e lideranças externas. 

Com a prisão, a polícia acredita que tenha conseguido desmontar a estrutura estratégica da organização criminosa, responsável por movimentação milionária, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e articulação de ataques armados na Bahia e em outros quatro estados. 

Além de Poliane, outras 14 pessoas foram presas. Entre os alvos estão responsáveis pela contabilidade do tráfico, gerentes territoriais que comandavam áreas em Feira de Santana, Lauro de Freitas, Camaçari, Salvador e outras cidades baianas, além de operadores encarregados do transporte, armazenamento e distribuição de drogas e armas. 

Mulher foi localizada e presa no bairro de São Caetano, em Salvador, com aproximadamente R$ 190 mil em espécie
Mulher foi localizada e presa no bairro de São Caetano, em Salvador, com aproximadamente R$ 190 mil em espécie
Foto: Reprodução/Redes sociais/Divulgação/Polícia Civil

Bloqueio de bens e contas

A ofensiva inclui ainda o bloqueio de bens, veículos, imóveis e contas bancárias vinculadas aos investigados. Até o momento, foram bloqueados sete automóveis, um jetski, um haras com cavalos de raça e uma usina de energia solar avaliada em cerca de R$ 1 milhão. 

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A Polícia Civil também fez bloqueios de contas e investimentos ligados a 26 CPFs e CNPJs, podendo ultrapassar R$ 100 milhões.

Fonte: Portal Terra
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