Bombeiros reforçam combate a incêndios em matas do Rio

13 out 2014 - 23h04

Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro tiveram muito trabalho na segunda-feira para combater incêndios em matas de diversas localidades do município de Petrópolis, na região serrana, como Retiro das Pedras, Bonsucesso, Estrada da Rocinha, Sossego, Promenade Nogueira, Estrada Mangalarga, entre outros.

Com o clima seco, a vegetação fica mais vulnerável às queimadas. Segundo a Secretaria de Estado de Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros, nos últimos dez dias, o sistema de chamadas registrou 232 ocorrências em toda região serrana.

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Desde domingo, bombeiros de Petrópolis e Itaipava, com o reforço de profissionais do quartel do Alto da Boa Vista, na zona norte do Rio; da Barra da Tijuca, na zona oeste; e do Grupamento de Operações Aéreas (GOA) combatem focos de incêndio em vegetação de vários pontos da região de Itaipava, Pedro do Rio e outras áreas de Petrópolis. O trabalho é feito por mais de 100 bombeiros que contam ainda com o apoio de aeronaves da Polícia Civil e do Grupamento Aeromóvel (GAM) da Polícia Militar.

De acordo com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), as reservas estaduais localizadas na região serrana e administradas pelo instituto não foram atingidas pelos incêndios florestais que estão ocorrendo nos últimos dias nos municípios de Petrópolis e Teresópolis.

Ainda conforme o Inea, as ações de combate ao fogo estão sob o comando Corpo de Bombeiros dos dois  municípios. Já no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, reserva federal, uma equipe de sete guarda-parques da Reserva Biológica de Araras (Rebio Araras), administrada pelo Inea, auxilia os bombeiros no trabalho de contenção para evitar que o fogo se alastre.

O Inea informou ainda que os incêndios se concentram no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, na Área de Proteção Ambiental (APA) Petrópolis e no Monumento Natural Pedra do Elefante, unidades de Conservação de gestão federal. Atualmente, nesses locais, 120 bombeiros trabalham em 18 focos, com a ajuda de equipes brigadistas e de guarda-parques.

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Também segundo o instituto, as causas dos incêndios serão apuradas após o trabalho de rescaldo nas áreas atingidas.

Agência Brasil
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