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Seu Jorge relembra período em que estava em situação de rua: “Sabia que a música ia me ajudar”

Com o sonho de seguir na arte, Seu Jorge contou que nem todo mundo acreditava no seu potencial

8 mai 2024 - 11h09
Resumo
Seu Jorge, um dos maiores nomes da música brasileira, passou sete anos em situação de rua para conquistar tudo que tem hoje. Em um podcast, ele contou como foi enfrentar a vulnerabilidade social.
Criado em Belford Roxo, Seu Jorge passou sete anos em situação de rua
Criado em Belford Roxo, Seu Jorge passou sete anos em situação de rua
Foto: Reprodução: Instagram/seujorgepodpah

Um dos maiores nomes da música brasileira, Seu Jorge nem sempre teve a carreira de sucesso que tem hoje. Antes da fama, ele passou sete anos em situação de rua. Com uma jornada marcada por desafios, o cantor foi criado em Belford Roxo, na Baixada Fluminense do Rio de Janeiro, e seguir carreira na música era um sonho.

Durante sua juventude, não ter um emprego formal era uma preocupação para sua família. “Em 1990, decido não trabalhar de carteira assinada e isso foi um problema porque meus pais e meus tios são da década de 1930. Eu sou filho de pais retintos que também são filhos de pais retintos e a gente veio de um lugar de negritude”, disse Seu Jorge no podcast Podpah.

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“Muito tempo depois, meu tio e meu pai me pediram perdão e eu falei: 'não tem sentido'. É que a gente não aprendeu a sonhar. Sonhador pra gente era perdedor e perda de tempo”, relatou no podcast.

Apesar de enfrentar situações de vulnerabilidade social, Seu Jorge se manteve firme no objetivo de viver da música, embora nem sempre fosse compreendido pelas pessoas ao seu redor.

“Eles estavam esperando o telefone tocar e alguém dizer 'está preso'. Eu estava vivendo em uma condição de rua para fazer isso. Falava que estava no teatro, fazendo minhas coisas, ninguém acreditava, achavam que era papo furado, que estava andando com gente torta”, contou ao Podpah.

Compartilhando uma lembrança, Seu Jorge contou que quando foi lavar roupas na casa de uma tia, aproveitou para afinar o violão. Com isso, seu pai, que estava presente, reconheceu o seu talento para a música e o aconselhou a trabalhar de dia e se dedicar à arte à noite. 

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“Sofria muito, para caramba, mas com resiliência e criando casca. Tinha uma necessidade grande de ter dignidade. Eu sabia que a música ia me ajudar a restaurar minha dignidade. Sempre soube e isso me mantinha calmo”, concluiu.

Fonte: Redação Nós
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