Surf e sustentabilidade: QS da WSL em Guarapari recicla 150 kg de lixo

Resíduos servirão de matéria-prima para a construção de bancos, quilhas e suportes urbanos que serão doados para associações locais

24 nov 2025 - 05h00
Resumo
O QS da WSL em Guarapari promoveu sustentabilidade ao reciclar 150 kg de resíduos para criar novos produtos, que serão doados a instituições locais, destacando ações ambientais e educativas durante o evento.
QS da WSL em Guarapari recicla 150 kg de resíduos que serão transformados em novos produtos
QS da WSL em Guarapari recicla 150 kg de resíduos que serão transformados em novos produtos
Foto: WSL/ Pedro Paiva

Muito mais do que baterias eletrizantes no mar e grande presença de público nos quatro dias de competição, entre 20 e 23 de novembro, o primeiro Qualifying Series (QS) da World Surf League (WSL) disputado na Praia de Ulé, em Guarapari (ES), também chamou atenção por suas ações de sustentabilidade: todo o lixo e resíduos gerados no evento serão reciclados.

Parte do material reciclado ganha novos usos. As lonas que cobrem as estruturas do evento são coletadas, trituradas e transformadas em matéria-prima para a produção de diversos itens, como bancos de praças, suportes para pontos de ônibus, quilhas e raspadores de parafina. Depois, esses produtos são doados a associações locais. Neste caso, para projetos do estado do Espírito Santo. 

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Felipe Oliveira, responsável pela área ambiental, social e governamental da WSL, estima que ao longo dos quatro dias de campeonato, cerca de 150 kg de resíduos foram coletados. "A gente encontra a praia de um jeito e a entrega melhor. A sustentabilidade é um pilar dos eventos da WSL", explicou ao Terra. 

Como ação de preservação ao meio-ambiente, todo o lixo e resíduos encontrados na área do evento serão reciclados para diversos fins
Foto: Éros Mendes/Terra

Nas áreas internas do evento, como em camarotes destinados a convidados, patrocinadores e familiares de atletas, somente copos reutilizáveis ou de papel biodegradável eram permitidos, reforçando o plano estabelecido pela Liga em não gerenciar somente a competição dentro do mar, mas também deixar um legado para a comunidade local de forma educativa. "Atacamos todas as frentes, sejam elas no âmbito econômico, social ou ambiental", pontuou o CEO da WSL, Ivan Martinho. 

O público capixaba compareceu de maneira expressiva ao torneio. A etapa já é considerada o maior evento da modalidade realizado no Espírito Santo. Para deixar o cenário ainda mais especial, no último sábado, 22, Filipe Toledo, bicampeão mundial, desembarcou em Ulé e foi muito celebrado pelos fãs. Na sequência, ele participou de uma clínica de surfe com crianças de ONGs locais, reforçando o objetivo de fomentar a revelação de novos talentos para a Brazilian Storm.

Fonte: Portal Terra
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