O QS da WSL em Guarapari promoveu sustentabilidade ao reciclar 150 kg de resíduos para criar novos produtos, que serão doados a instituições locais, destacando ações ambientais e educativas durante o evento.
Muito mais do que baterias eletrizantes no mar e grande presença de público nos quatro dias de competição, entre 20 e 23 de novembro, o primeiro Qualifying Series (QS) da World Surf League (WSL) disputado na Praia de Ulé, em Guarapari (ES), também chamou atenção por suas ações de sustentabilidade: todo o lixo e resíduos gerados no evento serão reciclados.
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Parte do material reciclado ganha novos usos. As lonas que cobrem as estruturas do evento são coletadas, trituradas e transformadas em matéria-prima para a produção de diversos itens, como bancos de praças, suportes para pontos de ônibus, quilhas e raspadores de parafina. Depois, esses produtos são doados a associações locais. Neste caso, para projetos do estado do Espírito Santo.
Felipe Oliveira, responsável pela área ambiental, social e governamental da WSL, estima que ao longo dos quatro dias de campeonato, cerca de 150 kg de resíduos foram coletados. "A gente encontra a praia de um jeito e a entrega melhor. A sustentabilidade é um pilar dos eventos da WSL", explicou ao Terra.
Nas áreas internas do evento, como em camarotes destinados a convidados, patrocinadores e familiares de atletas, somente copos reutilizáveis ou de papel biodegradável eram permitidos, reforçando o plano estabelecido pela Liga em não gerenciar somente a competição dentro do mar, mas também deixar um legado para a comunidade local de forma educativa. "Atacamos todas as frentes, sejam elas no âmbito econômico, social ou ambiental", pontuou o CEO da WSL, Ivan Martinho.
O público capixaba compareceu de maneira expressiva ao torneio. A etapa já é considerada o maior evento da modalidade realizado no Espírito Santo. Para deixar o cenário ainda mais especial, no último sábado, 22, Filipe Toledo, bicampeão mundial, desembarcou em Ulé e foi muito celebrado pelos fãs. Na sequência, ele participou de uma clínica de surfe com crianças de ONGs locais, reforçando o objetivo de fomentar a revelação de novos talentos para a Brazilian Storm.