Lançado a campo por Ney Franco nos últimos 30 minutos do empate sem gols contra a Ponte Preta, nesta quarta-feira no Estádio do Morumbi, Paulo Henrique Ganso teve atuação discreta. Até aumentou a mobilidade do ataque e encontrou espaços para os companheiros, mas nada que pudesse alterar o panorama do jogo. Depois da partida, o camisa 8 declarou que não se vê com dificuldades físicas e disse também que busca a condição de titular. Evitou, porém, o que parece óbvio: é difícil atuar ao lado de Jadson, que deu lugar a ele no jogo.
"Já estou no meu ideal (fisicamente). Entrei no segundo tempo, achei alguns espaços e poderia até ter feito o gol", afirmou Ganso, com respostas curtas, depois do fim da partida. "A gente entra em campo para isso (tentar ser titular), para achar o nosso espaço, eu quero ser titular definitivamente", definiu.
Contra uma Ponte Preta disciplinada e com boa campanha em 2013, o São Paulo não passou de um empate sem gols, nesta noite de quarta-feira, no Morumbi
Foto: Ricardo Matsukawa
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Diante de pouco mais de 5 mil pagantes, a equipe são-paulina chegou a seu terceiro jogo consecutivo sem vitória na temporada e não conseguiu empolgar
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Nem mesmo com Jadson, Osvaldo ou Paulo Henrique Ganso, acionado no segundo tempo, conseguiram evitar o marasmo do jogo
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Com o resultado, o São Paulo, que tem dois jogos a menos que a maioria, ainda fica longe dos líderes. São sete pontos somados em quatro jogos, suficiente para a 11ª posição do Campeonato Paulista
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Já a Ponte Preta, invicta este ano, chegou a 14 pontos e se igualou ao Santos, primeiro colocado graças ao saldo de gols
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Antes do pontapé inicial, São Paulo fez homenagem às vítimas do incêndio da boate Kiss, em Santa Maria
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Em horário pouco convidativo para a torcida, 22h de Brasília, o Morumbi teve poucas emoções em meio a uma chuva fina. Prevaleceu o empate sem gols
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São Paulo passou longe de ser o time intenso dos jogos anteriores de 2013
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Com uma campanha irretocável no Campeonato Paulista (quatro vitórias e um empate), a Ponte Preta fez jogo seguro
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Guto Ferreira teve o desfalque do peruano Ramírez, emprestado pelo Corinthians, que serve a seleção peruana
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Nos 45 minutos iniciais, duas das três melhores oportunidades de gol foram da Ponte Preta
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Com dificuldades para encontrar espaços, o São Paulo só ameaçou de verdade aos 40min
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Depois do intervalo, o São Paulo até evoluiu e buscou mais o jogo, apesar de retornar a campo com os mesmos jogadores. Mas, bem fechada e pronta para explorar algum espaço, a Ponte Preta voltou a ameaçar.
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No segundo tempo, Ney Franco mudou o time: PH Ganso, aplaudido pela torcida, ingressou no lugar de Jadson, visivelmente desgastado. Wellington, por sua vez, deu lugar a Paulo Miranda, o que transformou Douglas em volante
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Nos minutos finais, a síntese definitiva do que foi o jogo no Morumbi. O São Paulo rondou a área, chegou a encontrar os espaços, mas não criou nenhuma ocasião clara de gol
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Já a Ponte Preta, no lance final, ameaçou de verdade. Diego Rosa ajeitou com o peito para Chiquinho - na entrada da área, ele bateu de direita e acertou o travessão. Mas não era o dia de gol na capital paulista.
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As duas equipes voltam a campo no próximo sábado
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O São Paulo viaja até Campinas para enfrentar, desta vez, o Guarani às 16h20 (de Brasília)
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Mais tarde, no Estádio Novelli Júnior, a Ponte Preta encara o Ituano
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Sem inspiração, São Paulo e Ponte Preta deixaram o Estádio do Morumbi sem gols
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Ney Franco, entretanto, havia admitido nos últimos dias que Jadson levava a melhor na busca por um lugar no time em função da melhor fase, inclusive na parte física. Depois de ambos jogarem juntos contra o Santos no domingo passado, o treinador voltou a optar por um armador de característica diferente, nesta quarta, diante da Ponte Preta. Cañete jogou desde o início na ponta direita, e Ganso só foi a campo, justamente, na vaga de Jadson.
"O Jadson vem muito bem. Espero que ele possa manter o nível e eu arrume outro lugar no time", declarou Ganso. Na pergunta, ele havia sido lembrado de recente declaração de Ney Franco, em que o treinador confessou ser difícil ter ambos entre os titulares. "Eu já jogava assim mais centralizado, mas a concorrência é muito forte. Preciso achar meu espaço na equipe", admitiu, com a preocupação de evitar qualquer problema. "Nunca perguntei quando entro jogando, então a decisão é dele e eu respeito".