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Em "QG", Brasil evita tentações da Vila e aposta em farofa

Nutricionista do Brasil veta guloseimas como pizza, hambúrguer e doces na casa do Brasil no Pan de Toronto

8 jul 2015 - 10h36

Esqueça pizza, hambúrguer e doce. Na Universidade de York, onde parte da delegação brasileira nos Jogos Pan-Americanos dorme e faz seus treinamentos, esses tipos de alimentos estão vetados do cardápio. Dentro do seu "quartel-general", o Comitê Olímpico Brasileiro controla de forma rigorosa para que os atletas não caiam em tentações. Porém, se por um lado há uma certa rigidez, por outro arroz, feijão e farofa são liberados para os esportistas matarem a saudade de casa. 

Com chef do Canadá, Brasil abole fast food em “casa” no Pan
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"Eles, às vezes, estão em ritmo de viagem há mais de um mês sem comer algumas comidinhas que tem muito no Brasil. Então, a gente tenta suprir essa saudade de casa com alimentos brasileiros como a farofa", afirmou Renata Parra, nutricionista que toma conta do cardápio diário em York. De acordo com ela, os atletas que estão na Vila Pan-Americana podem ficar mais propensos a cair no pecado da gula. 

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"Eu já tive oportunidade de conhecer a Vila, tem uma alimentação bacana também, só que aqui eles têm uma concentração e um controle bem maior. E lá eles não tem a facilidade das coisinhas como arroz, feijão e farofinha que eles têm aqui. Lá tem pizza, hambúrgueres, umas coisas de doce, Nutella, mas também tem bastante coisa saudável. Cada atleta tem que ter consciência das suas escolhas e conseguir se controlar".

Comida dentro do "QG" brasileiro é rigorosamente controlada pela nutricionista e evita tentações como pizza e hambúrguer
Comida dentro do "QG" brasileiro é rigorosamente controlada pela nutricionista e evita tentações como pizza e hambúrguer
Foto: Eduardo Palacio / Terra

No "QG" brasileiro há duas modalidades que tem que seguir riogorosamente o controle de peso para não estourarem o limite da categoria: judô e lutas olímpicas. De acordo com a nutricionista, a presença destes atletas trouxe a necessidade de se mudar um pouco o cardápio. "As duas equipes trouxeram profissionais de nutrição próprios, que também conversam conosco sobre a alimentação dos atletas. Tivemos que fazer alguns ajustes, como tirar alguns pratos gratinados, por exemplo. A gente tenta dosar, já que tem muitas pessoas da equipe que não são atletas, como treinadores, por exemplo, que não tem que seguir uma dieta rigorosa". 

Comida brasileira, mas o chef é canadense

Quem está por trás de toda a comida feita no refeitório da Universidade de York não é um brasileiro. O chef Abdel Belkadi, responsável pela alimentação no local, teve que viajar ao Brasil para aprender alguns pratos que nunca tinha visto antes, como a própria farofa, por exemplo. Ele passou um mês ao lado do cozinheiro da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), no centro de treinamento de Saquarema, até pegar a mão para acertar o feijão, a farofa e outras comidas tipicamente brasileira. 

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Chef canadense Abdel Belkaldi passou mais de um mês no Brasil aprendendo como cozinhar feijão, farofa e outras comidas brasileiras
Foto: Eduardo Palacio / Terra

"Arroz e feijão tenho que ter todo o tempo, assim como a farofa. Fui para o Brasil e aprendi. Fiquei muito feliz em ir para lá e agora poder satisfazer os atletas que estão aqui."Todo dia ela observa e diz: 'você pode cozinhar isso'. Todo dia eu sento com a nutricionista quando ela vê que temos algo gratinado, alguns dias ela pede para tirar. Quando ela diz que tem que ter algo com queijo a gente tenta fazer. Nós trabalhamos juntos dia a dia."

Fonte: Terra
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