Governo de Tóquio diz que preço a ser pago por Estádio Olímpico é "ridículo"

27 mai 2015 - 14h11

O governo metropolitano de Tóquio entrou em rota de colisão com o executivo central do Japão, por causa do pedido para assumir parte do custa do novo Estádio Olímpico, já que o valor apontado pelas autoridades locais seria considerado "ridículo", informou a imprensa do país.

O orçamento da instalação está avaliado em 170 bilhões de ienes (R$ 4,35 bilhões), e pouco menos de um terço passaria a ser responsabilidade do órgão regional.

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O governador Yoich Masuzoe foi quem afirmou que o valor é "ridículo", garantindo ainda que o custo final terá valor, provavelmente, maior que o previsto, de acordo com declarações recolhidas pela agência de notícias "Kyodo".

O político explicou que não aceita pagar a fatura pelo "design sem barreiras", pela instalação de ar condicionado, garantindo que está fora de cogitação custear serviços como os do novo estádio.

O presidente do comitê organizador e ex-primeiro- ministro do Japão, Yoshiro Mori, afirmou que o governo de Tóquio "já sabia" que deveria assumir esta parte do custo e garantiu que o governo local é o responsável pela ideia de organizar os Jogos Olímpicos.

No último dia 18, o o ministro japonês dos Esportes, Hakubun Shimomura, se reuniu com Masuzoe para pedir que assumisse o valor de 50 bilhões de ienes.

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Shimomura propôs que o novo estádio olímpico fosse construído sem-teto retrátil e que fosse reduzido o número de assentos fixos, a fim de baratear e encurtar o tempo de obra.

O Conselho de Esportes do Japão, que administra o estádio, já havia decidido há um ano que seria feita redução na área total, que passaria de 290 mil para 220 mil metros quadrados.

  
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