Sem brasileiros, Fifa anuncia vencedor do The Best nesta 2ª

Premiação ocorre em Zurique, na Suíça, e não conta com representantes do Brasil entre os finalistas

17 jan 2022 - 05h10
(atualizado às 08h01)
Fifa faz mais uma vez, em razão da pandemia, premiação virtual do The Best
Fifa faz mais uma vez, em razão da pandemia, premiação virtual do The Best
Foto: Divulgação/Fifa / Estadão

A Fifa revela nesta segunda-feira, dia 17, em Zurique, na Suíça, os vencedores do The Best. Lionel Messi, Robert Lewandowski e Mohamed Salah são os concorrentes ao prêmio de melhor jogador do mundo de 2021. Não há brasileiros em nenhuma das categorias, entre elas melhor jogadora, melhor treinador (de time masculino e feminino), melhor goleiro e goleira, além do gol mais bonito, o prêmio Puskás.

Cabe salientar que, ao contrário da Bola de Ouro, premiação organizada pela revista France Football, o The Best considera o desempenho do atleta durante a temporada europeia, neste caso, de 8 de outubro de 2020 a 7 de agosto de 2021. A Fifa diz que continua seguindo as medidas sanitárias relativas à pandemia de covid-19 e, por isso, fará a cerimônia virtualmente mais uma vez.

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Técnicos e capitães de todas as seleções filiadas à Fifa, além de jornalistas especializados que representam cada nação, votaram entre 22 de novembro e 10 de dezembro do ano passado para escolher o melhor jogador do mundo. O Brasil não fatura o prêmio desde que Kaká ganhou em 2007, e não tem representante entre os finalistas em nenhuma categoria. Neymar e o ítalo-brasileiro Jorginho chegaram à pré-lista dos dez mais votados e, entre os goleiros, Alisson e Ederson fazem parte dos dez melhores.

Os concorrentes

O atual dono do troféu é Robert Lewandowski, do Bayern de Munique e da seleção polonesa. O atacante vive grande fase, e é um dos favoritos a levar o prêmio pela segunda vez. Tem a concorrência habitual de Lionel Messi, que ostenta seis troféus e é o maior ganhador do prêmio da Fifa. O argentino, aliás, desbancou o polonês na Bola de Ouro recentemente e ampliou sua hegemonia. Mohamed Salah é considerado o azarão na disputa. O egípcio aparece no top 3 da premiação pela segunda vez. Em 2018, ficou em terceiro lugar.

Hoje no Paris Saint-Germain, Messi está entre os finalistas pelo seu desempenho ainda quando defendia o Barcelona. Embora o time espanhol já viesse em uma crise financeira e esportiva naquele período, o argentino obteve números expressivos individualmente. Foram 43 gols e 17 assistências em 57 partidas, contando também os números com a camisa da seleção argentina, que liderou na conquista da Copa América. A outra taça que levantou em 2021 antes de deixar a equipe catalã foi a Copa do Rei.

Lewandowski vive fase formidável. O polonês é uma máquina de fazer gols e não cai de nível. O atacante do Bayern de Munique marcou incríveis 51 gols em 44 partidas na temporada passada. Também contribuiu com oito assistências. Ele foi o protagonista do time bávaro nas conquistas do Campeonato Alemão e da Supercopa da Alemanha.

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Se em 2018 Salah tinha boas chances de levar o prêmio em razão da grande fase vivida pelo Liverpool, desta vez ele surge como azarão. O primeiro semestre de 2021 foi discreto, e sua performance só cresceu entre o fim de 2021 e o começo de 2022, período em que lidera o Liverpool. Na última temporada, o egípcio registra 26 gols e seis passes em 45 partidas e fechou 2020/2021 sem títulos.

Outras categorias

No feminino, concorrem ao prêmio mais importante as espanholas Jennifer Hermoso e Alexia Putellas, ambas do Barcelona, e a australiana Sam Kerr, do Chelsea.

Entre os goleiros, Alisson e Ederson fazem parte dos dez melhores, mas não chegaram ao top 3. Os finalistas da posição neste ano são o senegalês Mendy, do Chelsea, o italiano Donnarumma, do PSG, e o alemão Neuer, do Bayern de Munique. No feminino, as indicadas são a alemã Ann-Katrin, do Chelsea, a chilena Christiane Endler, do Lyon, e a canadense Stephanie Lynn Marie Labbé, do PSG.

Pep Guardiola, multicampeão pelo Manchester City, Thomas Tuchel, que conduziu o Chelsea à conquista da Liga dos Campeões, e Roberto Mancini, campeão da Eurocopa pela seleção da Itália, disputam a honraria de melhor treinador. No futebol das mulheres, os três melhores são o espanhol Lluís Cortés, do Barcelona, a inglesa Emma Hayes, treinadora do Chelsea, e a holandesa Sarina Wiegman, comandante da seleção da Inglaterra.

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Nesta edição, concorrem ao Puskás a pintura de letra do argentino Lamela, do Tottenham, anotado no clássico com o Arsenal, o gol do meio de campo do checo Patrik Schik pela República Checa em duelo contra a Escócia, e a bicicleta do iraniano Taremi, do Porto, diante do Chelsea.

Em parceria com o FIFPRO, o sindicato dos jogadores, o prêmio também define uma escalação dos 11 melhores do mundo, por posição. Essa premiação também será concedida no feminino. Além disso, a Fifa vai entregar a honraria de Fair Play (jogo limpo) e o Fan Award, dedicado às histórias de torcedores apaixonados pelos seus times. Dois brasileiros já ganharam nessa categoria.

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