Ancelotti sairá do comando da Seleção Brasileira para cumprir pena na Espanha? Entenda

O técnico italiano foi condenado a um ano de prisão por fraude fiscal

9 jul 2025 - 14h58
Resumo
Carlo Ancelotti, técnico da Seleção Brasileira, foi condenado a um ano de prisão por fraude fiscal na Espanha, mas deve cumprir a pena sob medidas brandas, sem necessidade de deixar o cargo ou cumprir regime fechado.
Carlo Ancelotti, técnico da seleção brasileira, vai aos EUA observar atletas na reta final do Mundial.
Carlo Ancelotti, técnico da seleção brasileira, vai aos EUA observar atletas na reta final do Mundial.
Foto: Werther Santana/Estadão / Estadão

Dois meses após assumir o comando da Seleção Brasileira, Carlo Ancelotti foi condenado a um ano de prisão por fraude fiscal na Espanha. Mesmo com a decisão, o treinador italiano dificilmente irá para a cadeia. Isso porque a legislação espanhola prevê cumprimentos mais brandos em penas menores de dois anos. 

Apesar de a condenação ter sido anunciada nesta quarta-feira, 9, o entrave de Ancelotti com o fisco espanhol ocorreu há mais de 10 anos, pouco depois do italiano assumir o comando do Real Madrid pela primeira vez.

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Segundo informações da agência EFE, o treinador foi acusado de fraudar o erário em 1.062.079 euros (cerca de R$ 6,6 milhões, na cotação atual) entre 2014 e 2015. Mesmo morando no Brasil desde que assumiu o comando da Seleção, Ancelotti não escapou da condenação na Espanha. 

A decisão da Justiça europeia prevê o pagamento de uma multa de 387 mil euros (cerca de R$ 2,4 milhões, na cotação atual) e impede o italiano de obter auxílios ou subsídios públicos durante três anos. O que chamou mais atenção, no entanto, foi a condenação a um ano de prisão. 

Carlo Ancelotti fará sua segunda convocação na seleção brasileira para a Data Fifa no fim de agosto.
Foto: Werther Santana/Estadão / Estadão

Com a decisão, houve dúvida se Ancelotti teria ou não que deixar o comando da pentacampeã e retornar à Europa para cumprir a pena. Segundo a legislação espanhola, é mais provável que o italiano não precise ir à prisão. 

Isso porque a Espanha prevê cumprimentos mais brandos em sentenças inferiores a dois anos por crimes não violentos, em caso de réu primário.

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Em vez do regime fechado, o italiano pode cumprir a pena em liberdade condicional e enfrentar sanções alternativas, como multas e restrições administrativas -- já aplicadas. 

Fonte: Redação Terra
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