Fernando Baredes, representante do técnico do Sevilla, Jorge Sampaoli, admitiu que o argentino teria vontade de assumir a vaga para comandar a seleção nacional. Apesar de ter demonstrado interesse em treinar Di Maria, Higuaín, Mascherano, Messi, entre outros, Sampaoli e seu advogado não acreditam que a AFA possa pagar 8 milhões de euros (aproximadamente R$ 28,8 milhões) para tirar o treinador do clube andaluz.
"Ele (Sampaoli) não pode assumir a rescisão do contrato. Jorge tem vontade de assumir a seleção, mas não consegue lidar com as consequências legais. Acho que é um momento complicado, em termos econômicos, para a AFA. Acredito que eles não teriam condições de pagá-lo. Tem outras urgências na frente", declarou Baredes ao canal TyC Sports. "Se alguém oferece a um treinador a seleção argentina, que tem o melhor do mundo e, pelo menos, uns cinco dos melhores, é claro que ele gostaria. Quem não iria querer comandar os melhores?", acrescentou.
Baredes também afirmou que Armando Pérez, presidente da Comissão Normalizadora da Fifa na AFA, "ou alguém muito próximo a ele", chegou a procurar Sampaoli. Fato que o diretor técnico do Sevilla, Ramón Rodriguez Verdejo, o Monchi, negou. "O que percebo é que Jorge está completamente envolvido com o Sevilla. Não existiu contato ou ligação alguma. Eu confio no que nós conversamos e no que ele me pede para o elenco. Ele está muito envolvido e me coloca pressão para reforçar o grupo em posições que precisamos", garantiu Monchi.
Após as recusas de Marcelo Bielsa e Diego Simeone, Jorge Sampaoli. Edgardo Bauza (técnico do São Paulo) e Miguel Angel Russo (desempregado) são as principais opções da federação.
