A semana começa com o mercado mais aliviado após Donald Trump recuar no tom, após ameaçar novas sobretaxas contra a China. Na sexta-feira (10), os investidores temiam por uma nova escalada na guerra comercial entre os países.
As preocupações com as contas públicas brasileiras e o novo embate comercial entre Donald Trump e a China pressionaram o Ibovespa na última sexta-feira (10), influenciando na queda de 0,73%, aos 140.680 pontos.
No fim de semana, o presidente norte-americano adotou um tom mais conciliador, dizendo que “tudo ficará bem” com Pequim. A fala trouxe alívio aos mercados nesta segunda-feira (13), após dias de tensão causados pela ameaça de novas tarifas sobre produtos chineses.
Na China, o governo respondeu pedindo diálogo, mas sem abrir mão da firmeza nas negociações. Os dados de exportação vieram fortes, reforçando a resiliência da economia. Ainda assim, as bolsas asiáticas caíram nesta madrugada, com Hong Kong liderando as perdas (-1,7%).
Na Europa, o clima é mais positivo, com os principais índices operando em alta, acompanhando a recuperação dos futuros de Nova York. O feriado do Columbus Day nos EUA deve, no entanto, reduzir o volume de negociações nesta segunda.
O petróleo sobe após o cessar-fogo em Gaza aliviar o temor de novos choques de oferta. O Brent é negociado acima de US$ 63, enquanto o minério de ferro avança mais de 1% na China.
No Brasil, o foco segue nas medidas que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve anunciar após a derrota do governo na Medida Provisória do IOF. A incerteza sobre a arrecadação aumenta a pressão sobre o dólar, que fechou a semana cotado a R$ 5,50.
Entre as ações, Petrobras (PETR4) caiu cerca de 0,8%, acompanhando a baixa do petróleo, e Vale (VALE3) recuou 0,4%. Banco do Brasil (BBAS3) teve uma das maiores quedas do dia (-2,7%), puxando o setor financeiro para baixo.
Ainda no mundo corporativo, o Santander (SANB11) anunciou R$ 2 bilhões em juros sobre capital próprio, e a Raízen (RAIZ4) negou rumores sobre dificuldades financeiras. O mercado também acompanha o avanço da fusão entre Petz e Cobasi.
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