Planos de saúde registraram lucro recorde de R$ 17,9 bilhões no terceiro trimestre de 2025, com 45% concentrado em Amil, Bradesco e SulAmérica.
As operadoras de planos de saúde tiveram lucro líquido de R$ 17,9 bilhões no Brasil no terceiro trimestre de 2025. É praticamente o dobro de igual período de 2024 (R 8,7 bilhões), segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgados nesta quinta-feira, 11.
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Esse resultado corresponde a 6,2% da receita total acumulada no período, que foi superior a R$ 287 bilhões. Ou seja, para cada R$ 100,00 de receitas, o setor obteve cerca de R$ 6,20 de lucro.
Do total do lucro líquido de janeiro a setembro dos planos, 45% está concentrado nas operadoras Amil (R$ 2,4 bi), Bradesco (R$ 2,4 bi) e SulAmérica (R$ 2,3 bi).
Nos números agregados por segmento, as operadoras médico-hospitalares constituem o principal segmento do setor e, juntas, alcançaram lucro líquido de R$ 17,2 bilhões.
As administradoras de benefícios registraram lucro de R$ 157,7 milhões. As operadoras exclusivamente odontológicas registraram lucro de R$ 722,4 milhões.