O Ibovespa caiu 0,30%, aos 156.522 pontos, com movimento de realização parcial dos lucros, em meio ao avanço da crise do Banco Master e à expectativa global pelo balanço da Nvidia, que pode redefinir o rumo da tecnologia nos próximos meses.
O pregão desta terça-feira (18) terminou com um mercado em alerta máximo. O Ibovespa caiu 0,30%, aos 156.522 pontos, com movimento de realização parcial dos lucros, em meio ao avanço da crise do Banco Master e à expectativa global pelo balanço da Nvidia, que pode redefinir o rumo da tecnologia nos próximos meses.
A sessão brasileira foi marcada por um tom de cautela. A Petrobras ficou praticamente estável (PN +0,33%), enquanto as ações da Vale (VALE3) recuaram 0,31%. O maior peso veio dos bancos: o Banco do Brasil despencou 2,76%, refletindo o medo de que o caso Master traga mais custos para o sistema financeiro e sobrecarregue a pressão sobre o FGC.
Entre os destaques positivos, Cogna (COGN3) disparou 9,94% e CVC (CVCB3) subiu 4,81%. Na outra ponta, MBRF3 amargou a maior queda do dia, de 8,05%. O dólar também perdeu força, fechando a R$ 5,32 (-0,25%), com investidores à espera do payroll.
No exterior, o foco total nesta quarta-feira (19) é o balanço da Nvidia, que divulga seus resultados após o fechamento dos mercados em Nova York. O número é tratado como um divisor de águas: pode confirmar a suspeita de bolha no setor de inteligência artificial ou reforçar a força das big techs. A ata do Fed também entra no radar e deve influenciar apostas sobre o juro americano em dezembro.
Na Europa, o dia começou estável, com inflação de 3,6% no Reino Unido e 2,1% na Zona do Euro, aumentando as chances de cortes de juros. A Ásia fechou amplamente no vermelho, refletindo a tensão antes do balanço da Nvidia. Em Nova York, os futuros abriram em leve alta.
No Brasil, o feriado desta quinta-feira esvazia a agenda. Tanto os resultados da Nvidia quanto os números do payroll de setembro serão repercutidos com atraso, devido ao fechamento dos mercados no feriado nacional de Zumbi dos Palmares e da Consciência Negra.
Entre os destaques do setor corporativo, a CSN avalia vender parte de sua participação na MRS Logística para a CSN Mineração, em operação já analisada pelo Cade, enquanto a Oncoclínicas concluiu aumento de capital de R$ 1,41 bilhão.
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