Sem contar a água, o café seria a bebida mais consumida no mundo. Isso se deve aos seus benefícios para o corpo, ao seu teor de cafeína e até mesmo aos seus efeitos psicológicos. E um país que recentemente "descobriu" o café é a China. De fato, o consumo disparou a tal ponto que, em meio à crise tarifária dos EUA, tornou-se uma tábua de salvação para o maior produtor mundial de café.
Em resumo
Nos últimos meses, a indústria do café vivenciou uma "tempestade perfeita" que elevou significativamente o preço das variedades Arábica e Robusta. Os motivos? Vários: tempestades e secas que afetaram a colheita, dificuldades de transporte e uma demanda difícil de atender. O fator mais recente a se somar a essa situação foram as tarifas de Donald Trump.
A ameaça de tarifas sobre os principais produtores de café já vinha pairando há algum tempo, mas, como aponta a Reuters, uma tarifa de 50% sobre alguns produtos brasileiros finalmente entrou em vigor em 6 de agosto. Atualmente, o Brasil vende cerca de oito milhões de sacas de café anualmente para os EUA, respondendo por um terço da demanda global do país a cada ano, em um comércio avaliado em US$ 4,4 bilhões. Resta saber o que acontecerá agora que comprar esse café ficará mais caro.
Aproximando-se da China
O Brasil não só vende muito café para os Estados Unidos: também exporta suco de laranja e uma grande quantidade de carne bovina, entre outros produtos. Mas a China não está tão distante do país sul-americano em termos de comércio. ...
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