O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou alta de 0,93% em abril depois de subir 0,56% em março, com pressão maior dos preços tanto no atacado quando ao consumidor.
O resultado divulgado nesta terça-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV) ficou acima da expectativa em pesquisa da Reuters junto a economistas de avanço de 0,62%.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI), que responde por 60% do indicador todo, acelerou a alta a 1,26% no mês, de 0,77% em março.
O IPA mostrou que os preços de bens intermediários subiram 2%, ante alta de 0,85% em março, com aceleração em combustíveis e lubrificantes para produção. As matérias-primas brutas também avançaram 1,68%, ante 0,68%.
Os bens finais, por outro lado, desaceleraram a alta a 0,21% em abril de 0,76% em março, impactados pela queda de 2,16% em alimentos in natura.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI) subiu 0,34% em abril, sobre 0,17% no mês anterior. O IPC-DI corresponde a 30% do IGP-DI.
O movimento foi reflexo principalmente da aceleração em Saúde e Cuidados Pessoais, cujos preços subiram 1,12% em abril ante 0,42% no mês anterior.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI) avançou em abril 0,29%, ante taxa de 0,24% de março.
O IGP-DI é usado como referência para correções de preços e valores contratuais. Também é diretamente empregado no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) e das contas nacionais em geral.