Governo autoriza importação de arroz e destina R$ 6,7 bilhões para a compra do cereal

Grão deverá ser vendido aos mercados que se encarregarão de comercializar ao consumidor final; intenção é evitar a especulação de preços

25 mai 2024 - 11h34
(atualizado às 11h53)
Supermercados chegaram a racionar a venda de arroz por causa das enchentes no Rio Grande do Sul
Supermercados chegaram a racionar a venda de arroz por causa das enchentes no Rio Grande do Sul
Foto: Taba Benedicto/Estadão / Estadão

Duas medidas provisórias (MPs) foram editadas na sexta-feira, 24, destinando R$ 6,7 bilhões para a importação de arroz beneficiado e a compra pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O governo federal editou a Medida Provisória 1224/2024 autorizando a importação como parte do conjunto de ações para enfrentar as consequências do desastre climático no Rio Grande do Sul.

O produto adquirido pela Conab será destinado à venda direta para mercados de vizinhança, supermercados, hipermercados, atacarejos e estabelecimentos comerciais com "ampla rede de pontos de venda nas regiões metropolitanas". Esses estabelecimentos comerciais deverão vender o arroz exclusivamente para o consumidor final.

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O governo também editou a Medida Provisória 1225/2024 que destina os R$ 6,7 bilhões dos orçamentos dos Ministérios do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e da Agricultura e Pecuária (Mapa) para a importação do cereal. Segundo nota da Conab, a União destinou R$ 7,2 bilhões para a importação de até 1 milhão de toneladas de arroz.

Segundo reportagem do Broadcast Agro, entidades do setor arrozeiro gaúcho pediram ao Ministério da Agricultura a revisão das medidas recentes adotadas pelo governo federal em relação ao produto, como a autorização de compra pública de 1 milhão de toneladas de cereal importado e a isenção da tarifa de importação para arroz importado.

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