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Economistas elevam projeção da Selic em 2014 e cortam a da alta do PIB

27 jan 2014 - 11h40

Economistas de instituições financeiras elevaram a perspectiva para a Selic neste ano a 11%, mas continuam a ver a inflação acima de 6% ao mesmo tempo em que reduziram a perspectiva de crescimento para baixo de 2%. A alta de 0,25 ponto percentual na projeção da Selic deste ano, divulgada na pesquisa Focus do Banco Central nesta segunda-feira, ocorre depois de o BC ter destacado a resistência da inflação acima do esperado.

Para a reunião de fevereiro do Comitê de Política Monetária (Copom), os economistas passaram a ver uma alta de 0,25 ponto percentual, ante expectativa anterior de manutenção do atual patamar de 10,50%. Mais uma alta de 0,25 ponto percentual é esperada em dezembro.

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Na ata da reunião em que elevou a taxa básica de juros em 0,50 ponto, o BC piorou seu cenário para a inflação e voltou a reforçar que é "apropriada" a continuidade do ritmo de ajuste das condições monetárias "ora em curso".

Para 2015, o Focus aponta expectativa de que a Selic encerrará a 11,50 por cento, inalterado ante a semana anterior. No Top-5 de médio prazo, com as instituições que mais acertam as projeções nesse período, a mediana das expectativas é de que o juro básico encerrará 2014 a 11,50%, também sem alterações.

Os dados do BC mostram que a expectativa do Top-5 é de quatro altas de 0,25 ponto percentual, em fevereiro, abril, outubro e dezembro. Para 2015, a perspectiva do Top-5 foi mantida em 11,50%. Por outro lado, os economistas reduziram a previsão de crescimento em 2014 a 1,91%, ante 2,0% anteriormente. Para 2015, a expectativa de expansão caiu em 0,30 ponto percentual, a 2,20%.

Ainda no Focus, a projeção sobre a expansão da economia em 2013 foi ajustada a 2,25%, ante alta de 2,28% do Produto Interno Bruto (PIB) na pesquisa anterior.

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Inflação

Apesar da perspectiva de maior aperto monetário, os economistas consultados no Focus continuam a ver a inflação pressionada acima de 6% neste ano. A mediana das projeções aponta o IPCA a 6,02%, 0,01 ponto percentual a mais que na pesquisa anterior.

Assim, a projeção permanece perto do teto da meta oficial do governo, que é de 4,5% com margem de 2 pontos percentuais para mais ou menos.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) iniciou o ano desacelerando, com alta de 0,67% em janeiro, mas o resultado não foi suficiente para aliviar o cenário de pressão sobre os preços nem a espera de mais aperto monetário.

Em 2015, a perspectiva para o IPCA foi elevada em 0,10 ponto percentual, a 5,70%. Para a inflação nos próximos 12 meses, por sua vez, a perspectiva foi ajustada a 5,99%, ante 5,98%.

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