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Dólar cai frente ao real em linha com exterior; mercado aguarda Fed

29 abr 2024 - 09h18
(atualizado às 10h27)

O dólar caía frente ao real nesta segunda-feira, acompanhando a fraqueza da divisa norte-americana no exterior após possível intervenção das autoridades japonesas no mercado de câmbio, enquanto investidores seguiam à espera da decisão de política monetária do Federal Reserve.

Às 10h20 (de Brasília), o dólar à vista caía 0,1%, a 5,1119 reais na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento recuava 0,12%, a 5,119 reais.

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O iene japonês disparou subitamente em relação ao dólar nesta segunda-feira, com os operadores citando uma forte intervenção de venda de dólares por parte dos bancos japoneses pela primeira vez em 18 meses, depois que o iene atingiu novas mínimas em 34 anos no início do dia.

O dólar caiu acentuadamente e de forma repentina para 155,01 ienes mais cedo, saindo de um pico de 160,245. Fontes bancárias disseram que os bancos japoneses teriam vendido dólares por ienes.

"Com essa intervenção e o consequente fortalecimento do iene, o índice do dólar se enfraqueceu no mercado internacional. Com isso, há uma tendência de enfraquecimento global do dólar, acompanhada também de leve redução das taxas de rendimentos dos Treasuries, o que ajuda o apetite por ativos arriscados e ajuda a valorização das demais divisas diante da moeda americana", disse Leonel Oliveira Mattos, analista de inteligência de mercado da StoneX.

O índice do dólar --que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas, tinha queda de 0,14%, a 105,810, nesta manhã, apesar da cautela em relação ao encontro de política monetária do Federal Reserve.

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Na quarta-feira --quando será feriado no Brasil-- o banco central norte-americano provavelmente manterá sua taxa básica de juros, e operadores ficarão atentos ao tom do Fed sobre a possibilidade e o momento de cortes de juros.

Recentemente, uma série de dados mais fortes que o esperado adiou as expectativas do mercado sobre o momento da primeira redução dos juros nos EUA. Apostas que antes se concentravam em março foram sendo passadas para maio, depois junho e julho e, atualmente, estão concentradas entre setembro, novembro e dezembro.

Juros mais altos nos EUA jogam a favor do dólar, já que tornam os rendimentos norte-americanos mais atraentes para investidores estrangeiros.

Na sexta-feira, o relatório de emprego fora do setor agrícola dos EUA entrará no foco dos investidores, pois pode fornecer mais pistas sobre a saúde da economia e a necessidade de cortes de juros.

Na última sessão, a moeda norte-americana à vista fechou em baixa de 0,94%, a 5,1168 reais na venda.

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