No cenário internacional, o mercado global opera em modo de espera pela divulgação do relatório de empregos dos Estados Unidos, o payroll. O dado, divulgado excepcionalmente fora da sexta-feira, traz números de outubro e uma estimativa para novembro, após o adiamento causado pelo shutdown do governo americano.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, encerrou o pregão desta segunda-feira (15) em alta de 1,07%, aos 162.481,74 pontos, acumulando a quarta valorização consecutiva. O avanço foi liderado pelo setor financeiro, que concentrou as maiores compras do dia — as ações do Santander subiram 3,10% (units) e 4,90% (ON), enquanto o Itaú Unibanco avançou 1,51% (PN).
Segundo analistas, o movimento também reflete revisões para baixo nas expectativas de inflação, o que reforça a percepção de que os juros no Brasil podem começar a cair no primeiro trimestre de 2026.
Entre as blue chips, a Petrobras teve desempenho misto, com queda de 0,18% nas ações ON e alta de 0,35% nas PN. A Vale subiu 0,61%. Entre as maiores altas do pregão apareceram Rede D’Or (+4,71%) e ISA Energia (+4,49%), enquanto o Assaí liderou as perdas, com queda de 2,56%.
No câmbio, o dólar subiu 0,21% ante o real e fechou cotado a R$ 5,42, com a saída de recursos no mercado à vista, movimento comum no fim do ano, quando aumentam as remessas de lucros e dividendos ao exterior.
Hoje (16), os investidores acompanham a ata da última reunião do Copom, que manteve a taxa Selic em 15% ao ano. O documento reforça um discurso de cautela, destacando incertezas externas e sinais de desaceleração da atividade doméstica, enquanto o mercado busca pistas mais claras sobre quando pode começar um ciclo de corte dos juros.
No cenário internacional, o mercado global opera em modo de espera pela divulgação do relatório de empregos dos Estados Unidos, o payroll. O dado, divulgado excepcionalmente fora da sexta-feira, traz números de outubro e uma estimativa para novembro, após o adiamento causado pelo shutdown do governo americano.
Um resultado mais fraco pode alterar de forma relevante as expectativas para os juros nos EUA, hoje definidos pelo Federal Reserve. Atualmente, o mercado vê cerca de 75% de probabilidade de manutenção da taxa após a última reunião, mas números mais fracos de emprego podem mudar esse cenário.
À espera do payroll, as bolsas da Europa operaram em queda, enquanto os mercados da Ásia fecharam no vermelho. Na China, Xangai recuou 1,11% e Shenzhen caiu 1,51%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng perdeu 1,54%. No Japão, o Nikkei caiu 1,45%, em meio à expectativa por decisões de juros do Banco do Japão.
No mercado de commodities, o petróleo têm forte queda nesta manhã, refletindo a redução do risco geopolítico após sinais de avanço nas negociações entre Rússia e Ucrânia. O Brent/fev cai 1,68%, a US$ 59,54 e o WTI/jan recua 1,81%, a US$ 55,79. Já o minério de ferro, fechou em alta de 1,06% na bolsa de Dalian, na China, cotado a US$ 107,99.
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