Brasil abriu 398 novos mercados internacionais para o setor pecuário, visando mitigar impactos das tarifas dos EUA, e estuda medidas para aumentar o consumo interno e apoiar exportadores.
O Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, divulgou nesta segunda-feira, 4, que o Brasil tem 398 mercados internacionais para o agronegócio. Segundo ele, esses mercados atenderão todo o segmento da pecuária brasileira, taxado em 50% pelo governo norte-americano.
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"Olha, tem produtos que, na medida que é mais dependente do mercado norte-americano, precisa ser tratado de forma mais especial neste momento, mas, de novo, 398 novos mercados abertos atendem todo o segmento da pecuária brasileira, a carne bovina", disse Fávaro.
O ministro também antecipou, sem dar detalhes, que o governo estuda com a área técnica, regulamentações para aumentar o consumo interno de produtos que eram exportados para os Estados Unidos e foram taxados. "Isso gera oportunidades, nós estamos avaliando com a área técnica para anunciar juntos", afirmou.
Em termos financeiros, o Palácio do Planalto também estuda lançar um plano de contingenciamento voltado a setores prejudicados pelas tarifas adicionais, com foco em linhas de crédito para exportadores de carne, café e outros produtos.
A ordem executiva que prevê a entrada em vigor de novas tarifas sobre diversos países foi assinada na última semana pelo presidente Donald Trump e começa a valer na quinta-feira, 7. A ordem deverá ser aplicada a 68 países e também a todos os 27 membros da União Europeia em percentuais de taxas diferentes.
