Bovespa sobe com expectativa pelo balanço da Petrobras

Ibovespa teve alta de 1,04% nesta sexta-feira, encerrando a semana com ganho de 0,17%

15 mai 2015 - 17h51
(atualizado às 19h37)
Variação dos papéis reagiu à publicação de balanços trimestrais
Variação dos papéis reagiu à publicação de balanços trimestrais
Foto: Eco Desenvolvimento

O principal índice da Bovespa subiu pouco mais de 1% nesta sexta-feira, apoiada no setor financeiro e nos papéis da Petrobras, com o mercado na expectativa pelo balanço trimestral da petroleira após o encerramento do pregão.

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O Ibovespa fechou em alta de 1,04%, a 57.248 pontos, e com ganho semanal de 0,17%. Neste pregão, o giro financeiro foi de R$ 6,34 bilhões.

Operadores apontaram que a antecipação de investidores ao vencimento de opções sobre ações na segunda-feira contribuiu para fazer a Petrobras inverter perdas registradas pela manhã e fechar em alta, além da expectativa pelo balanço.

Além do otimismo com a estatal, investidores reagiram a dados fracos da produção industrial dos Estados Unidos em abril, que deram força à percepção de que o Federal Reserve deve demorar para elevar os juros na maior economia do mundo.

Diversos papéis reagiram a divulgações da temporada de balanços, como Cyrela e BM&FBovespa, Qualicorp e CCR.

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Destaques

Petrobras: as ações preferenciais fecharam em alta de 1,2% e as ordinárias ganharam 1,6%. O mercado comentou sobre possível reajuste no preço da gasolina. O analista do Citi Pedro Medeiros escreveu que a chance da Petrobras elevar o preço do combustível no curto prazo aumentou e o anúncio pode estar na divulgação do balanço do primeiro trimestre.

Fibria: as ações da produtora de celulose caíram 1,5%, após seu Conselho aprovar construir nova linha de produção em Três Lagoas (MS), com investimento estimado em R$ 7,7 bilhões. O BTG Pactual disse que o projeto terá custo de produção atraente para a Fibria e que a alavancagem deve seguir em nível confortável. O presidente da empresa, Marcelo Castelli, afirmou que o investimento não vai impedir a companhia de continuar atenta a oportunidades de consolidação em um mercado que considera ainda muito fragmentado.

Cyrela: o papel da incorporadora respondeu aos números trimestrais da empresa, com valorização de 4,5%. Analistas destacaram a boa geração de caixa obtida de janeiro a março, atingindo R$ 403 milhões, 152,8% maior na comparação ano a ano.

BM&FBovespa: a ação da BM&FBovespa ganhou 2,2%. A empresa teve alta de 9,2% do lucro no primeiro trimestre sobre mesmo período de 2014. Analistas do UBS destacaram que o lucro ficou acima das expectativas.

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Copel: a empresa paranaense de energia elétrica subiu 3,8%, após divulgar que teve queda de 19% do lucro na comparação anual e recuo de 2,8% do Ebitda. Analistas do Citi afirmaram que tanto o lucro quanto o Ebitda ficaram acima da estimativa média do mercado, embora o Ebitda tenha vindo em linha com suas próprias previsões.

CCR: a concessionária de infraestrutura teve baixa de 1,8%, após queda de 42% no lucro do primeiro trimestre, que somou R$ 198,9 milhões, abaixo da previsão do mercado. Em teleconferência, executiva da companhia disse que o nível de alavancagem deve continuar subindo devido à concentração de investimentos em 2015.

Outros destaques: Também na positiva do índice, ficaram entre as maiores altas Marcopolo, com alta de 7,4%, Gol, com ganho de 5,2%, e MRV, com valorização de 5,2%.

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