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Arrecadação de impostos cai quase 6% em maio e soma R$ 87 bi

Mês registra o pior valor para maio em três anos e a primeira retração anual em 2014

27 jun 2014 - 10h45
(atualizado às 10h50)

Economia em ritmo lento, renúncias fiscais elevadas e ausência de receita extraordinária fizeram a arrecadação tributária de maio ter queda real de 5,95% sobre um ano antes, somando R$ 87,897 bilhões.

Moedas de um real são fotografadas no Rio de Janeiro. O governo federal arrecadou 100,999 bilhões de reais em impostos e contribuições no mês passado, recorde para meses de outubro, num desempenho vinculado à melhora no recolhimento de tributos incidentes sobre o lucro das empresas, informou a Receita Federal nesta terça-feira. 15/10/2010.
Moedas de um real são fotografadas no Rio de Janeiro. O governo federal arrecadou 100,999 bilhões de reais em impostos e contribuições no mês passado, recorde para meses de outubro, num desempenho vinculado à melhora no recolhimento de tributos incidentes sobre o lucro das empresas, informou a Receita Federal nesta terça-feira. 15/10/2010.
Foto: Bruno Domingos / Reuters

A cifra, divulgada nesta sexta-feira pela Receita Federal, é a pior para maio em três anos, com as receitas registrando a primeira retração anual neste ano.

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Pesquisa Reuters feita com analistas do mercado mostrou que a mediana das expectativas era de que a arrecadação somaria R$ 90 bilhões no mês passado.

Além da economia patinando neste ano, que acaba afetando o recolhimento de impostos, pesou no resultado negativo do mês passado a renúncia tributária de R$ 8,439 bilhões, informou a Receita.

A forte queda real - descontada a inflação - na comparação com o ano passado também veio porque, em maio daquele ano, o governo contou com receita extraordinária de R$ 4 bilhões, que não se repetiu agora.

No acumulado do ano até maio, a arrecadação somou R$ 487,207 bilhões, segundo a Receita, com aumento real de 0,31% em relação a igual período de 2013.

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A Receita recentemente reduziu para em torno de 3%, sobre a faixa de 3% a 3,5%, a previsão de expansão real da arrecadação em 2014, abaixo do crescimento de 4,08% visto em 2013.

Neste cenário de receitas crescendo menos, o governo tem sofrido para cumprir a meta de superávit primário - economia feita para pagamento de juros da dívida - neste ano, de R$ 99 bilhões, ou 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB).

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