O mundo se despede de Brigitte Bardot, ícone do cinema francês e símbolo sexual das décadas de 1950 e 1960, que faleceu aos 91 anos. O anúncio foi realizado pela fundação que leva seu nome, dedicada à proteção animal, embora detalhes específicos sobre a data e o local do óbito não tenham sido divulgados.
"Ela agora está descansando em casa, não atenderá a nenhuma solicitação e agradece a todos por respeitarem sua privacidade e tranquilidade", dizia o comunicado.
A saúde da atriz já era motivo de monitoramento constante. Em outubro passado, Bardot foi internada em um hospital em Toulon, no sul da França, para tratar uma "doença grave". Na ocasião, a família informou que ela passou por uma cirurgia e recebeu alta após três semanas, retornando à sua residência para repouso absoluto.
Carreira de Bardor
Nascida em Paris em 1934, Brigitte Bardot iniciou sua trajetória no balé e na moda, estrelando a capa da Elle aos 15 anos. Sua ascensão meteórica no cinema foi consolidada em 1956 com o filme "E Deus Criou a Mulher", dirigido por seu então marido Roger Vadim, que a transformou em um símbolo sexual global e ícone da nouvelle vague.
Com uma carreira de 45 filmes e 70 músicas, Bardot surpreendeu o mundo ao se aposentar precocemente nos anos 70 para se dedicar ao ativismo pelos direitos animais no sul da França.
Contudo, sua trajetória também foi marcada por controvérsias políticas; suas declarações contra minorias e o apoio à extrema-direita resultaram em condenações por incitação ao ódio racial.
Recentemente, a atriz publicou um livro de relatos pessoais, reafirmando sua presença no debate público mesmo vivendo reclusa, dedicada à sua fundação e à causa animal até o fim de sua vida.