Babi Cruz viveu um Natal diferente em 2024. Pela primeira vez desde a morte de Arlindo Cruz, em agosto, a empresária, compositora e viúva do sambista celebrou a data ao lado do namorado, André Caetano. Aos 54 anos, ela compartilhou um registro dos dois juntos em sua casa, no Recreio dos Bandeirantes, acompanhados dos filhos Flora Cruz e Arlindinho. "Primeiro Natal juntos, de muitos que virão", escreveu Babi na legenda da publicação.
O relacionamento entre Babi e André começou em 2022, período em que ela ainda cuidava de Arlindo, que sofreu um AVC em 2017. No livro "O sambista perfeito", lançado em julho, Babi detalha como preparou os filhos para essa nova fase da vida, marcada por anos de solidão. "Comecei a reclamar da solidão, que estava grande, muito grande. Nossa cama era uma king, troquei para uma queen e ainda estava grande", disse ela.
A empresária também deixou claro que a decisão de se relacionar foi madura e conversada em família. "Tem gente que não espera cinco horas para transar, cinco dias, cinco meses. Eu já passei de cinco anos", afirmou. Babi conheceu André durante as eleições de 2022, quando disputava uma vaga de deputada estadual no Rio de Janeiro e ele atuava como coordenador de campanha. O romance só se tornou público meses depois, em meio ao carnaval, cercado de rumores e críticas.
Apesar das polêmicas, Babi sempre reforçou que jamais abandonaria Arlindo Cruz. No livro, ela também rebateu boatos e explicou a distância temporária dos filhos nas redes sociais, afirmando que tudo foi combinado "para não verem as tolices, as agressões, as aberrações que estavam falando".
Como o luto redefiniu a vida de Babi Cruz?
Ao EXTRA, em julho, durante o lançamento da biografia, Babi fez um dos relatos mais fortes sobre os anos que antecederam a morte do marido. "Ninguém me viu emagrecer 25 kg e depois engordar mais de 30. Ninguém viu o meu sofrimento, a minha solidão, a minha depressão", contou. Juntos por 40 anos, desde quando ela tinha 14, Babi e Arlindo viveram uma história intensa, atravessada por amor, doença, críticas públicas e dilemas morais. Para ela, seguir em frente não apaga o passado, mas reafirma o direito de continuar viva.
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