Uma das maiores estrelas do cinema morreu sem deixar fortuna após destinar quase tudo o que ganhou à proteção de animais. É o que afirma Yves Bigot, biógrafo de Brigitte Bardot.
Ouvido pelo canal francês CNews, ele disse que a diva francesa, que morreu aos 91 anos neste domingo (28), se desfez de quase todo o patrimônio para financiar a fundação pró-animais que leva seu nome.
Hipotecou a própria casa, a mítica La Madrague, em Saint-Tropez, para arcar com a operação dos projetos.
A instituição resgata cães, gatos, cavalos e bovinos, combate o uso de bichos em caçadas, luta contra a produção de foie gras (iguaria feita com fígado de ganso) e tenta impedir testes com animais na indústria cosmética.
Para bancar a equipe, Bardot chegou a fazer um leilão e um bazar com objetos pessoais. Entre os pertences, vendeu seu vestido de noiva e bijuterias (colares e pulseiras) comprados e ganhados nos meses que morou no Brasil, entre 1964 e 1965.
Conforme afirmou o biógrafo, o principal patrimônio que a atriz deixa ao único filho, Nicolas Charrier, de 65 anos, é “o legado”.
Em entrevista de 2006, a própria Brigitte Bardot comentou sobre a vida com pouco dinheiro. “Eu vivo de uma forma extremamente simples. Eu não gosto de luxo, gosto de conforto. Riqueza me enoja.”