Caetano Veloso convocou e muitos artistas aderiram ao segundo ato político contra a anistia dos condenados pelo ato golpista do 8 de janeiro - o primeiro aconteceu em setembro e contou com famosos como Claudia Abreu e Luana Piovani.
Realizada mais uma vez em Copacabana, no Rio de Janeiro, a manifestação, que teria reunido mais de 18 mil pessoas, mais uma vez foi marcada pela música: de Chico Buarque, Fernanda Abreu, Fafá de Belém, Lenine, Gilberto Gil e, claro, do mestre de cerimônias Caetano.
Em um dos momentos de maior emoção, Fernanda Torres, protagonista do premiadíssimo filme "Ainda Estou Aqui", usou o título do longa-metragem para protestar contra o Congresso. "Alô, alô, Rio. Nós ainda estamos aqui pelas florestas brasileiras, pelos direitos da mulher, pela democracia. Nós estamos aqui para acordar o Congresso, galera. Eles não podem trabalhar para si mesmos", disse, sendo ovacionada pela multidão.
Fernanda Torres brada em alto e bom som: AINDA ESTAMOS AQUI PRA DIZER QUE O CONGRESSO NÃO PODE TRABALHAR PRA SI PRÓPRIO.
SEM ANISTIA!
Não ao PL da DOSIMETRIA! pic.twitter.com/1svMuVIoZb
— PRAVDA-BR (@pravda_br) December 14, 2025
Copacabana hoje está parecendo show da Lady Gaga e da Madonna ! Épico!
— Mallu (@mariarita4141) December 14, 2025
O ano é 2025 e Caetano Veloso, aos 83 anos, canta "Podres Poderes" para uma multidão em Copacabana contra um Congresso inimigo do povo. Histórico demais.
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POVO NAS RUAS
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