É o filme mais caro da história da Netflix, com um orçamento de 320 milhões de dólares, e também um dos que vêm recebendo as piores críticas. Ele é acusado de ser insosso, lento e pouco brilhante visualmente — o que surpreende bastante vindo dos irmãos Russo, responsáveis pelos aclamadíssimos Guerra Infinita e Endgame, da Marvel. Ou será que não é tão surpreendente assim? Por que os Russo não conseguem encontrar um espaço seguro fora do guarda-chuva da Disney?
Críticas devastadoras
No momento em que este texto foi escrito, Electric State tinha apenas 19% de aprovação da crítica no Rotten Tomatoes (11% se considerarmos apenas os críticos com maior credibilidade segundo o site).
A nota do público é um pouco mais alta, 69%, impulsionada em parte por dois fenômenos previsíveis: a reação contrária à crítica estabelecida e o ativismo pró-Marvel (um fenômeno semelhante aconteceu com Rebel Moon, de Zack Snyder).
Tudo indica que o filme ficará longe de uma pontuação brilhante, em sintonia com impressões como "desperdício de 320 milhões", "um suplício completo" e "destruição da obra original".
Mas... é tão ruim assim?
Deixando de lado o desperdício total de um livro soberbo de Simon Stålenhag — banalizando a atmosfera cuidadosa criada pelo autor e transformando um drama retrofuturista contemplativo em uma comédia de ação genérica —, um dos principais problemas de Eletric State é que os seus 320 milhões de dólares simplesmente não aparecem na tela.
Apesar do elenco estrelado e ...
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