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Item de madeira de 2 mil anos pode ser objeto sexual mais antigo

Artefato fálico encontrado perto de forte Romano no Reino Unido levanta questões sobre seu propósito histórico

9 mai 2024 - 10h40
Objeto fálico de 2 mil anos atrás encontrado pelos pesquisadores
Objeto fálico de 2 mil anos atrás encontrado pelos pesquisadores
Foto: Divulgação/Universidade de Newcastle/Vindolanda Trust

Pesquisadores encontraram item em formato fálico de madeira no forte romano de Vindolanda, ao sul da Muralha de Adriano, no norte da Inglaterra. No período de sua descoberta, em 1992, foi considerado que o item era uma ferramenta de costura, mas após um novo estudo, os pesquisadores da Universidade de Newcastle e da University College Dublin levantaram hipóteses sobre o uso do objeto.

Na época do Império Romano, o símbolo do pênis era usado como um amuleto contra o azar, e as pessoas usavam objetos fálicos feitos em metal, ossos e outros materiais como pingentes e até mesmo como decoração nas casas.

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Quando o item de quase 2 mil anos foi encontrado, ele estava ao lado de outros vários artefatos, como sapatos, ferramentas, peças de roupas e até restos de artesanato. 

Por conta do seu tamanho (15 centímetros), os pesquisadores optaram por fazer uma nova análise do objeto. Eles descobriram que as extremidades do artefato estavam gastas e mais suaves, algo que indicava uso repetido ao longo do tempo.

De acordo com o pesquisador Rob Collins, líder da nova pesquisa, o tamanho do objeto e o material que foi usado para construí-lo traz alguns questionamentos sobre o uso. Ele ressalta que se de fato for um brinquedo sexual, ele será o exemplo mais antigo da região da Grã-Bretanha

Plataforma permite 'viajar' por Roma em reconstrução 3D Plataforma permite 'viajar' por Roma em reconstrução 3D

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Collins também acredita que não se pode afirmar com certeza sobre a finalidade desse objeto, ao contrário da grande parte dos demais objetos fálicos encontrados anteriormente, que tinham um uso simbólico mais evidente, como amuleto de boa sorte e proteção.

Os pesquisadores também destacam que pela arte e literatura romana, havia o uso de vibradores na época, mas ainda não existe nenhum achado arqueológico por enquanto.

A equipe teoriza que o objeto possa ter sido utilizado como um brinquedo sexual, mas que também pode ter servido para finalidades. Segundo os pesquisadores, o artefato poderia servir como um pilão para moer ingredientes destinados à produção de cosméticos ou medicamentos. 

Outra hipótese levantada é que ele tenha feito parte de uma estátua tocada frequentemente pelas pessoas em busca de sorte, uma prática comum em todo o Império Romano. No entanto, a equipe enfatiza que até o momento não foram encontradas evidências de tal estátua dentro do forte romano.

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Fonte: Redação Byte
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