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CEO da Ryanair é categórico: erguer um muro antidrones na Europa não servirá para nada

A Rússia encontrou uma maneira de prejudicar os aeroportos europeus apenas com sua presença

8 out 2025 - 16h14
(atualizado em 10/10/2025 às 13h17)
Foto: Xataka

"Por que não estamos derrubando esses drones?"

A pergunta é de Michael O'Leary, CEO da Ryanair. O chefe da companhia aérea expressou suas dúvidas sobre o desempenho da União Europeia em uma entrevista ao site Politico. Em sua opinião, a Europa enfrenta um problema de navegação aérea decorrente da guerra na Ucrânia — um problema que, segundo O'Leary, não deveria estar sendo tolerado.

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Não se trata de um problema de segurança. É um problema de negócios, segundo o CEO da Ryanair. Foi o que indicaram as primeiras declarações de O'Leary, nas quais ele comentou o fechamento dos aeroportos poloneses como consequência de uma invasão russa do espaço aéreo do país.

"Existe um risco de interrupção contínua, não de segurança", afirmou O'Leary em declarações publicadas pela Reuters. Enquanto a Europa debatia o que pode ser feito nesses casos, como agir e avaliar o perigo dessas incursões, a Ryanair apontava para um prejuízo direto ao seu negócio.

Guerra híbrida

"Guerra híbrida" é o termo usado para definir ataques que buscam desestabilizar um país e que não precisam necessariamente ser violentos. A intenção é fazer com que os cidadãos percam a confiança em seus governantes, seja por uma sensação de vulnerabilidade, seja porque os serviços básicos deixam de funcionar.

No caso da guerra da Ucrânia, bastou à Rússia entrar no espaço aéreo polonês para paralisar seus aeroportos. As bases dinamarquesas também ficaram inoperantes. O mesmo aconteceu em Oslo e o mais recente a sentir os ...

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