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Achávamos que 8 GB de RAM era coisa do passado, mas a crise global de memória diz o contrário — configurações melhores poderão ficar inacessíveis

Uma possível crise no valor de aparelhos eletrônicos

19 dez 2025 - 11h42
(atualizado às 14h18)
Foto: Xataka

O mercado de tecnologia está prestes a sofrer um retrocesso inesperado. Após anos de evolução, onde os 16 GB de RAM começavam a se tornar o padrão aceitável para um bom desempenho, uma crise severa na produção de memórias DRAM promete trazer os laptops de 8 GB de volta ao centro das prateleiras em 2026.

A causa não é técnica, mas econômica: a explosão da inteligência artificial. Grandes empresas como Google, Microsoft e OpenAI estão consumindo estoques massivos de memórias de alto desempenho para seus centros de dados, desviando a produção que antes atendia aos computadores domésticos. O resultado é uma escassez global que está fazendo os preços dos componentes dispararem.

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O dilema dos fabricantes e o bolso do consumidor

Fabricantes como Dell, Lenovo e HP já sentem o impacto. Para manter a lucratividade sem tornar os notebooks proibitivos para o consumidor médio, a estratégia será simplificar as máquinas. Segundo relatórios da consultoria TrendForce, os notebooks de gama média deverão adotar os 8 GB como configuração padrão para garantir a consistência da cadeia de suprimentos.

Essa mudança cria um cenário de preços distorcidos:

Fazer o salto de 16 GB para 32 GB em modelos novos já chega a custar adicionais de US$ 550 em algumas marcas, aproximando os preços de upgrade de PCs aos valores praticados pela Apple.

Notebooks que antes custariam o mesmo valor com 16 GB agora chegarão ao mercado com apenas metade dessa memória para compensar o custo dos chips.

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Com máquinas menos potentes ...

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