PUBLICIDADE

Da moeda à madrinha; veja tradições de construções de navios

6 jun 2014 - 08h00
Compartilhar
Exibir comentários
<p>Cerimônia da Moeda é uma das tradições navais mantidas por cruzeiros</p>
Cerimônia da Moeda é uma das tradições navais mantidas por cruzeiros
Foto: Disney Cruise Line/Divulgação

A vida no mar é repleta de superstições e tradições. Sempre foi assim, especialmente nos primórdios das navegações, quando embarcar em um navio era algo extremamente arriscado. Tanto que boa parte das tradições seguidas até hoje nasceram justamente para levar boa sorte ou apaziguar os ânimos dos deuses. Companhias de cruzeiros seguem boa parte dessas cerimônias, tanto durante a construção das embarcações quanto durante as navegações. Conheça algumas das tradições marinhas que envolvem cruzeiros.

Cerimônia da Quilha - Um dos momentos mais importantes da construção de um navio é a cerimônia da colocação da quilha na doca seca. Ela marca o início do processo de fabricação. Atualmente, as embarcações são feitas em blocos separados, e a colocação da quilha costuma representar o momento em que o primeiro desses blocos é posto no local onde o navio será erguido.

Cerimônia da Moeda - Durante a cerimônia da quilha ocorre outra tradição muito antiga, a cerimônia da moeda. Nela uma ou mais moedas são fixadas na base do navio e lá ficam até o fim de sua construção, para dar boa sorte. Quando o navio está pronto para deixar a doca seca para os testes no mar essas moedas são retiradas e entregues ao comandante e seus oficiais, para que deem sorte durante a navegação.

Cerimônia do Mastro - Pelo que se sabe, a cerimônia do mastro data da Roma Antiga. Nela moedas eram entregues para serem fixadas no mastro principal da embarcação, para o caso de o navio afundar e a tripulação ter como pagar sua passagem pelo rio Styx ao barqueiro Charon. Atualmente, as moedas costumam ser colocadas no mastro do radar.

Lançamento do navio ao mar - A transferência do navio da doca seca para a água, para que comece a navegar, também gerou a tradição de uma cerimônia para este ato, fase que sempre atrai público. É nesse momento também que acontece o batizado do navio.

Batismo do Navio - Talvez a mais conhecida das tradições é o batismo do navio. A cerimônia costuma ter a presença de um religioso, uma madrinha e a quebra de uma garrafa de champanhe no casco. Não se sabe exatamente quando iniciou esta tradição, mas sabe-se que é milenar e existem evidências de que babilônios, romanos, gregos e egípcios já a faziam.

Garrafa de champagne - Atualmente, durante o batismo de um navio, a madrinha da embarcação quebra uma garrafa de champagne no casco da embarcação. Essa tradição, ao que tudo indica, iniciou com os vikings, que derramavam sangue na embarcação. Na era medieval, o sangue foi substituído por vinho, para simbolizar sacrifício, e mais tarde por champagne.

Madrinha - Navios serem batizados por madrinhas também é uma tradição bastante antiga e que atinge tanto navios de cruzeiro quanto outras embarcações. No caso das companhias de cruzeiro, é comum que as escolhidas sejam celebridades ou até rainhas, que também cortam uma fita simbólica durante a inauguração. Entre as mais conhecidas estão Sophia Loren, atriz italiana que batizou boa parte da frota da MSC Cruzeiros, a Rainha Elizabeth II, que já batizou três navios da Cunard Line, e até a personagem de Shrek, Princesa Fiona, madrinha do Allure of the Seas, da Royal Caribbean.

Fonte: Canarinho Press
Compartilhar
Publicidade
Publicidade