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Vacina contra vírus da bronquiolite: quem poderá tomar no SUS

11 set 2025 - 20h40
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SUS inclui vacina contra vírus sincicial respiratório a partir de novembro no calendário
SUS inclui vacina contra vírus sincicial respiratório a partir de novembro no calendário
Foto: Freepik

A partir de novembro deste ano, a vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR), principal causador da bronquiolite em bebês, passará a ser distribuída gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O imunizante será destinado a dois grupos prioritários: gestantes e recém-nascidos.

O VSR é responsável por cerca de 80% dos casos de bronquiolite e 60% das pneumonias em crianças com menos de dois anos. No Brasil, complicações ligadas ao vírus levaram a 83 mil internações de bebês prematuros entre 2018 e 2024. Só em 2025, houve aumento de 52% nos casos de infecção em recém-nascidos, reforçando a urgência da vacinação.

Quem terá acesso à vacina no SUS

Gestantes a partir da 28ª semana de gravidez devem ser imunizadas. A vacinação materna, segundo o Ministério da Saúde, favorece a transferência de anticorpos para o bebê, contribuindo para a proteção nos primeiros meses de vida, período de maior vulnerabilidade ao VSR.

Em casos de que a mãe não foi vacinada, a imunização direta em recém-nascidos garante proteção imediata, reduzindo o risco de hospitalizações.

A expectativa do Ministério da Saúde é beneficiar aproximadamente 2 milhões de bebês nascidos vivos por ano, além de reduzir de forma significativa o impacto da doença. Estima-se que o imunizante possa evitar até 28 mil internações anuais.

A importância da vacinação

Estudos mostram que, a cada cinco crianças infectadas pelo VSR, uma necessita de atendimento médico, e uma em cada 50 é hospitalizada durante o primeiro ano de vida. Entre prematuros, o risco é ainda maior: a taxa de mortalidade é sete vezes superior à de bebês nascidos a termo.

Na rede privada, a vacina pode custar até R$ 3.680, valor que torna a imunização inacessível para grande parte das famílias. A oferta gratuita pelo SUS, portanto, representa um avanço na proteção da infância e na equidade em saúde.

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