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Saiba se água oxigenada é uma aliada no combate à halitose

A água oxigenada volume 10 tem função oxidante, mas seu efeito é lento, o ideal é optar por enxaguantes bucais a base de dióxido de cloro

17 dez 2014 - 08h00
(atualizado às 10h15)
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A mistura de água oxigenada com água era usada quando não existiam muitos produtos que combatiam a saburra
A mistura de água oxigenada com água era usada quando não existiam muitos produtos que combatiam a saburra
Foto: Piotr Marcinski / Shutterstock

Uma das principais causas do mau hálito, a saburra lingual é uma camada esbranquiçada que se fixa no fundo da língua e é formada por bactérias, restos de alimentos e descamação da mucosa. Esses resíduos se acumulam nessa região porque ela é a parte mais seca da língua e a mais difícil de ser higienizada. Justamente por isso, muitas pessoas fazem bochechos com água oxigenada volume 10 para eliminá-la. Mas será que isso funciona? 

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Segundo Olinda Tarzia, diretora científica do CETH (Centro de Excelência no Tratamento da Halitose), essa tática era muito usada antigamente, quando não existiam muitos produtos que combatiam a saburra. “A gente fazia bochechos com a mistura de uma colher de sopa de água oxigenada volume 10 e meio copo de água. Mas esse é um tratamento lento. A água oxigenada, como o dióxido de cloro, é um produto oxidante, mas de menor ação”, diz Olinda.   

Por isso, hoje em dia não há mais a necessidade de se usar essa mistura para evitar o mau hálito. Enxaguantes bucais a base de dióxido de cloro são facilmente encontrados em farmácias e supermercados e têm uma função mais eficiente no combate à saburra lingual. 

Segredinho da especialista

Segundo Olinda, um dos segredos para evitar a saburra lingual é manter o fluxo salivar dentro do padrão. Quando a boca fica seca, ela se torna mais suscetível ao aparecimento de bactérias, pois é a saliva que a mantêm úmida e mais “limpa”. “A saliva é o “nosso enxaguante natural” porque tem ação antimicrobiana nos defendendo da instalação de bactérias patogênicas na boca”, diz a especialista. 

Por isso, qualquer medida que incentive a produção de saliva é bem-vinda. “Quando observamos um paciente com esse tipo de problema costumamos sugerir, antes de partir para a medicação, que ele mastigue goma de mascar três vezes ao dia durante 10 minutos. Ou então, pingue algumas gotas de limão sobre a língua a cada duas horas”, diz Olinda. 

Lembrando que o limão é adstringente e bactericida, ou seja, ele ajuda a eliminar as bactérias presentes na boca e no sistema digestivo, combatendo o mau hálito. 

Fonte: Agência Beta Este conteúdo é de propriedade intelectual do Terra e fica proibido o uso sem prévia autorização. Todos os direitos reservados.
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