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Injeção antimenopausa: tratamento para combater o climatério é eficaz?

Empresa norte-americana está desenvolvendo o medicamento que promete pausar o período de transição da fase reprodutiva da mulher

12 abr 2024 - 13h39
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Resumo
A empresa Oviva Therapeutics desenvolveu uma injeção antimenopausa para retardar o climatério e melhorar a qualidade de vida da mulher. Os tratamentos disponíveis para a menopausa oferecem alívio de sintomas e melhoram a saúde cardiovascular.
Foto: iStock

A empresa norte-americana Oviva Therapeutics está trabalhando em um tratamento que promete ser capaz de “frear” o climatério, transição fisiológica do período reprodutivo para o não reprodutivo na mulher, que abrange a menopausa.

Apresentada em um  congresso sobre longevidade na Flórida (EUA), a “injeção antimenopausa”, ainda está na fase de teste mas, de acordo com a CEO da Oviva, Daisy Robinton, caso funcione, será capaz de proporcionar mais qualidade de vida para as mulheres que vivem no climatério.

A injeção é feita de um hormônio sintético parecido ao hormônio anti-mulleriano (HAM), que está associado à produção de células reprodutivas. O ginecologista especialista em saúde da mulher no climatério, André Vinícius, explica que o HAM é uma proteína produzida pelas células da granulosa dos folículos do ovário, os quais a mulher já nasce com eles.

“Ao longo da vida, a mulher só perde folículos, ela não forma novos. Então a ideia da injeção antimenopausa seria manter por mais tempo ou aumentar um pouco mais essa quantidade de folículos”, comenta o especialista.

Segundo o ginecologista, apesar de parecer uma ideia promissora em um primeiro momento, muito ainda precisa ser analisado, pois é apenas uma hipótese que não foi confirmada nem em modelos animais.

“Talvez, o mais tangível seria uma vacina capaz de diminuir o estresse oxidativo, que é a causa da perda excessiva dos folículos ovarianos, e assim, tentar postergar um pouco a chegada da menopausa. Mas esse fenômeno, infelizmente até o momento é inevitável, uma hora ela chega para todas as mulheres”, observa o profissional.

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Tratamentos disponíveis para a menopausa

Um levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Climatério (Sobrac), entrevistando cerca de 1.500 mulheres com idade entre 45 e 65 anos, apontou que apenas 22,3% delas receberam recomendações médicas para realizar o tratamento hormonal e decidiram fazer. Um dos principais motivos é a falta de informação a respeito dos benefícios e reais riscos da reposição hormonal.

“Ainda há muitos mitos sobre o tratamento com hormônios, muitas pacientes chegam no consultório com receio de ganhar peso ou de desenvolver câncer de mama. Mas há vários estudos científicos que comprovam que os riscos de quem faz reposição hormonal de forma adequada são praticamente os mesmos para quem não faz a terapia hormonal dependendo da escolha da combinação dos hormônios na reposição”, diz o especialista.

O médico explica que a reposição hormonal na menopausa é capaz de aliviar sintomas como ondas de calor e insônia, prevenir osteoporose e melhorar a saúde cardiovascular. Além desses sinais, ela auxilia ainda em outras manifestações menos conhecidas, como olho seco, déficit de memória para fatos recentes, infecção urinária, distensão abdominal, ganho de peso e problemas digestivos.

Fonte: Redação Terra Você
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