Filho de Marília Mendonça tem diabetes tipo 1: como cuidar de crianças com esse diagnóstico?
Doença autoimune de Léo, de 5 anos, foi revelado durante disputa judicial entre o pai, Murilo Huff, e a avó materna
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Léo, filho de Murilo Huff e Marília Mendonça, tem diabetes tipo 1, uma condição autoimune que exige cuidados como aplicação de insulina, controle da glicose, alimentação balanceada, atividade física e acompanhamento médico regular.
Detalhes sobre a guarda provisória de Léo, filho dos cantores Murilo Huff e Marília Mendonça, ganharam destaque nos últimos dias. Na decisão judicial, além de determinar que a criança fique provisoriamente com o pai e de descrever conflitos entre o sertanejo e a avó materna, Dona Ruth, o juiz lembrou que o menino de 5 anos é portador de diabetes mellitus tipo 1 e precisa de cuidados.
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Conforme documento da 2ª Vara de Família da Comarca de Goiânia, a condição crônica de Léo "demanda vigilância rigorosa, aplicação diária de insulina e alimentação controlada".
Para saber mais sobre o diabetes tipo 1 em crianças e quais os cuidados importantes nesses casos, o Terra conversou com o endocrinologista Otavio Morais, afiliado do Instituto Nutrindo Ideais/Macaé. Entenda!
O que é e as causas do diabetes tipo 1?
O Ministério da Saúde informa que o diabetes é uma doença causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina, hormônio que controla a glicose (açúcar) no sangue e garante a energia para o bom funcionamento do organismo. O diabetes mellitus tem diferentes tipos.
O diabetes tipo 1, o mesma do Léo, é uma "condição autoimune em que o corpo não produz insulina", de acordo com Morais. O endocrinologista explica que, embora possa surgir em qualquer idade, esse tipo é mais comum em crianças e adolescentes.
Segundo o médico, as causas desse diabetes ainda não são conhecidas. "Acredita-se que fatores genéticos e ambientais, como infecções virais, possam desencadear a resposta autoimune que leva à doença", diz.
Sintomas e tratamento
Vários sintomas podem ser observados em crianças que têm diabetes tipo 1. Entre eles, estão:
- Urinar muito;
- Sede excessiva;
- Perda de peso sem explicação;
- Cansaço frequente;
- Fome exagerada;
- Em casos mais graves, vômitos e desmaios.
O especialista explica que o tratamento para a doença inclui o uso diário de insulina, controle da glicose no sangue, alimentação balanceada e atividade física. "Hoje, existem tecnologias como sensores de glicose e bombas de insulina que ajudam no controle", destaca.
Cuidados importantes
Para quem é portador da doença, diversos cuidados diários são essenciais para evitar complicações. Morais ressalta a importância de:
- Aplicação de insulina;
- Monitoramento frequente da glicose;
- Atenção à alimentação;
- Prática de atividade física;
- Observação de sintomas de hipoglicemia (níveis de glicose no sangue baixos) ou hiperglicemia (níveis de glicose muito altos); e
- Suporte emocional.
De acordo com o endocrinologista, a alimentação deve ser equilibrada e com acompanhamento nutricional. Geralmente, nesses casos, os doces são uma grande preocupação. Morais afirma, no entanto, que eles "são permitidos, com moderação e planejamento, ajustando a dose de insulina conforme necessário".
A prática regular de atividades físicas também ajuda no controle do diabetes e na qualidade de vida da criança. Algumas excelentes opções, segundo o médico, são caminhadas, bicicleta, natação e brincadeiras ativas.
Outro cuidado fundamental é em relação ao acompanhamento médico. "As consultas devem ser feitas com o endocrinologista pediátrico geralmente a cada três meses, com exames regulares como a hemoglobina glicada e controle diário da glicose em casa", orienta o especialista.
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