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Endometriose: doença que fez Larissa Manoela adiar gravidez

Ao adiar planos de gravidez para tratar a endometriose, atriz dá visibilidade a uma condição que afeta milhões de mulheres

22 dez 2025 - 10h51
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A decisão da atriz Larissa Manoela de adiar os planos de gravidez para tratar a endometriose reacendeu o debate sobre uma condição que afeta milhões de mulheres e impacta diretamente o bem-estar físico, emocional e reprodutivo.

Endometriose: doença que fez Larissa Manoela adiar gravidez
Endometriose: doença que fez Larissa Manoela adiar gravidez
Foto: Reprodução: Instagram / Saúde em Dia

Ao afirmar que só pretende engravidar quando estiver "100% bem para gerar", a artista trouxe visibilidade a uma doença ainda marcada por atrasos no diagnóstico e falta de informação.

Segundo o ginecologista Dr. Thiers Soares, especialista em miomas, endometriose e adenomiose, a endometriose exige atenção contínua e acompanhamento especializado.

"A doença não afeta apenas a fertilidade. Ela provoca dor crônica, alterações intestinais e urinárias, impacto emocional e limitações no dia a dia, o que torna o diagnóstico precoce fundamental", explica.

Sintomas iniciais não devem ser ignorados

Os primeiros sinais da endometriose costumam surgir ainda na juventude e incluem dor intensa durante a menstruação, dor na relação sexual, dor ao urinar ou dificuldade para esvaziar a bexiga, além de alterações no hábito intestinal.

Ignorar esses sintomas pode permitir a progressão da doença para estágios mais avançados, aumentando a complexidade do tratamento e o impacto na qualidade de vida.

Quanto mais cedo a condição é identificada, maiores são as chances de controle adequado e de evitar complicações futuras, inclusive relacionadas à fertilidade.

Cirurgia é a única forma de remover a doença

Atualmente, a cirurgia é a única forma de retirar a endometriose do corpo. Mas, isso não significa que todas as pacientes precisem passar por um procedimento cirúrgico de imediato.

Tratamentos clínicos, como medicamentos hormonais, mudanças na alimentação, prática de exercícios físicos e fisioterapia pélvica, ajudam a controlar os sintomas, embora não eliminem a doença.

A indicação da cirurgia é individualizada e leva em consideração fatores como idade da paciente, desejo de engravidar, intensidade das dores, órgãos comprometidos e estágio da endometriose. "Não existe uma regra única. Em alguns casos, o tratamento clínico consegue controlar bem os sintomas", ressalta o médico.

Risco de recorrência exige acompanhamento contínuo

Mesmo após a cirurgia, a endometriose pode voltar, especialmente em mulheres com predisposição genética. A recorrência ocorre em cerca de 25% a 30% dos casos, sendo os ovários o local mais frequente.

Além disso, a qualidade do procedimento cirúrgico é determinante. Em algumas situações, o que parece ser uma recidiva é, na verdade, a permanência de focos da doença devido à retirada incompleta, geralmente quando a cirurgia não é realizada por uma equipe especializada.

A ausência do tratamento hormonal indicado no pós-operatório também pode favorecer o reaparecimento da endometriose.

"O tratamento adequado e o seguimento contínuo são essenciais para reduzir dores, melhorar a qualidade de vida e aumentar as chances de uma gravidez saudável", conclui o Dr. Thiers Soares.

Saúde em Dia
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