Gripe K: Quais são os sintomas e os riscos?
A chamada gripe K tem despertado atenção por circular junto a outros subtipos do vírus influenza. O vírus influenza A H3N2 foi identificado em amostras do estado do Pará, segundo boletim divulgado pelo Ministério da Saúde no dia 12 de dezembro.
Apesar do nome diferente, os sintomas apresentados são semelhantes aos de uma gripe comum, só que mais demorados, o que pode dificultar a identificação imediata da infecção sem avaliação médica.
De acordo com especialistas, os principais sinais da gripe K incluem: febre, congestão nasal, coriza, tosse, dor de cabeça, dor de garganta e sensação generalizada de mal-estar. Em muitos casos, o quadro se manifesta de forma leve a moderada, mas pode evoluir de maneira mais preocupante em pessoas mais vulneráveis.
Grupos de risco exigem atenção redobrada
Idosos, gestantes, imunossuprimidos e pessoas com doenças crônicas fazem parte do grupo de risco para a gripe K. Nesses grupos, há mais chance de a infecção evoluir para formas graves, com o surgimento de complicações como pneumonia, sinusite, otite, desidratação e descompensação de doenças cardiovasculares ou crônicas já existentes.
A vacina ajuda?
A vacina contra a gripe é uma aliada importante na prevenção. Ela oferece proteção contra o vírus influenza A, incluindo o subtipo H3N2, mas pode não impedir totalmente a infecção pelo subclado K. Ainda assim, o imunizante é fundamental para reduzir o risco de casos graves, ajudando a evitar hospitalizações e complicações mais severas.
Ao apresentar sintomas gripais persistentes ou sinais de agravamento, especialmente quem faz parte dos grupos de risco, é essencial procurar atendimento médico. A prevenção, com vacinação e cuidados básicos de higiene, segue sendo a principal estratégia para enfrentar a gripe K.