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Dia do Homem; saiba a importância do autocuidado

Especialistas reforçam como é possível prevenir doenças e evitar também procedimentos estéticos que não tem volta

15 jul 2021 - 10h48
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As estatísticas apontam ainda que os homens vivem sete anos a menos do que as mulheres
As estatísticas apontam ainda que os homens vivem sete anos a menos do que as mulheres
Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

Em 15/7 é comemorado o 'Dia do Homem' e segundo dados levantados pela Organização Panamericana de Saúde, mostram que a cada três mortes de pessoas adultas no Brasil, duas são de homens.  As estatísticas apontam ainda que eles vivem, em média, sete anos menos do que as mulheres e tem mais predisposição para doenças do coração, câncer, diabetes e colesterol.  

De acordo com o Ministério da Saúde, a população masculina brasileira é a que apresenta mais mortes prematuras, ligadas a fatores como violência e acidentes de trânsito, além de doenças cardiovasculares e infartos.

Em razão desse dia, o Dr. Egídio Cuzziol, do Grupo Sabin Medicina Diagnóstica destaca, "é essencial marcar exames e checkups contínuos que podem assegurar a redução dos índices de para prevenir doenças e também cuidar logo no início quando é diagnosticado alguma alteração anormal nos exames, além de aumentar a expectativa da vida dos homens", destaca o médico

Ainda há muito a avançar junto à este público, quando o assunto é investir em saúde e qualidade de vida. "De uma forma geral, os homens são mais resistentes à conscientização de não deixar de lado a rotina de cuidados preventivos. Não há dúvidas que evoluímos em diversos fatores. 

Eles estão mais dedicados à uma alimentação balanceada junto a prática de atividades físicas, mas é preciso também observar o corpo e seus sinais para identificar precocemente doenças. Hoje, com a evolução da medicina, já é possível aumentar consideravelmente as chances de um tratamento eficaz, a partir de um diagnóstico rápido e seguro", observa.

Autocuidado e os sinais do corpo

O Dr. Egídio ressalta ainda que a falta de tempo e a vida corrida são apontados como alguns dos principais fatores que provocam os homens a deixarem de lado os check-ups de saúde.

"Precisamos incentivar esse público a observar os sinais que o corpo emite quando há algo que precisa ser investigado e buscar serviços de saúde de forma contínua e são iniciativas como o 'Dia da Saúde do Homem' que ajudam a alertar a importância dos cuidados preventivos, principalmente para quem tem uma rotina mais intensa", completa o especialista.

Um dos vilões da saúde masculina, o câncer de próstata atinge todos os anos mais de 2 milhões de pessoas no Brasil. A boa notícia, explica o especialista, é que medidas simples ajudam a detectar casos precocemente, contribuindo para a melhor jornada de tratamento do paciente. "O avanço da medicina é, sem dúvida, o principal aliado de todos. Hoje, nossas metodologias estão cada vez mais evoluídas e contribuindo significativamente para a qualidade de vida da população.

O médico destaca também a ressonância magnética da próstata para a lista de exames que podem ser indicados para análise das patologias ou tumores encontrados na próstata. "A ressonância é indicada como um próximo passo para o tratamento do nosso paciente. Além de ser um exame de imagem nada invasivo, permite uma análise rigorosa de anormalidades detectadas nos exames anteriores e pode ser definitiva em casos de diagnóstico de câncer, assim como biopsia".

Há também a preocupação com a estética íntima masculina e para entender melhor sobre o assunto, o Dr. Danilo Galante, urologista e sexólogo destaca alguns pontos importantes sobre o procedimento chamado de 'faloplastia'.

"Esse tipo de procedimento traz mais riscos do que benefícios para a saúde, pois pode causar impotência, deixar o pênis torto e deformado e para reverter o caso é complicado. Os apliques colocados são feitos de materiais sintéticos de baixa qualidade e que não são absorvíveis, ou seja, pode causar infecção de pele e dores na região", explica o Dr.Danilo.

Além disso, "não existe engrossar e nem aumentar o tamanho do pênis, até o momento não há um procedimento seguro e com evidências científicas e o sonho de muitos pode virar um pesadelo", conclui o especialista.

Consultorias: Dr. Egídio Cuzziol, do Grupo Sabin Medicina Diagnóstica e o Dr. Danilo Galante, urologista e sexólogo.

Saúde em Dia
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