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Degeneração macular: entenda a doença que afeta a visão central

A degeneração macular é uma condição que afeta uma parte importante do olho chamada mácula, responsável pela visão central e pelos detalhes das imagens. Saiba mais!

5 dez 2025 - 10h30
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A degeneração macular é uma condição que afeta uma parte importante do olho chamada mácula, responsável pela visão central e pelos detalhes das imagens. Trata-se de um problema visual progressivo que se tornou comum, especialmente entre pessoas acima de 55 anos. Com a evolução da medicina, muito tem se discutido sobre as formas de identificação precoce e de convívio com essa doença, que pode comprometer tarefas cotidianas como ler, dirigir ou reconhecer rostos. A atriz Judi Dench, aos 90 anos, tornou-se um dos rostos públicos dessa realidade ao relatar suas dificuldades diante do diagnóstico de degeneração macular.

Essa condição representa um dos principais motivos de perda de visão entre idosos no mundo atualmente, reunindo atenção de especialistas e familiares preocupados com o impacto na qualidade de vida dos acometidos. Embora não cause cegueira total, a degeneração macular dificulta a realização de diversas atividades do dia a dia, tornando indispensável a busca por informação e acompanhamento profissional. A representação de Judi Dench nos holofotes traz maior visibilidade ao tema, estimulando debates na sociedade sobre acessibilidade e inclusão.

Essa condição representa um dos principais motivos de perda de visão entre idosos no mundo atualmente – depositphotos.com / Milkos
Essa condição representa um dos principais motivos de perda de visão entre idosos no mundo atualmente – depositphotos.com / Milkos
Foto: Giro 10

O que causa a degeneração macular?

A degeneração macular tem origem multifatorial. Entre os principais fatores de risco, destacam-se o envelhecimento, predisposição genética, exposição prolongada ao sol sem proteção adequada, tabagismo e dieta pobre em antioxidantes. O uso de cigarro, por exemplo, aumenta em várias vezes a chance de desenvolvimento dessa enfermidade. Além desses pontos, a pressão arterial descontrolada e o histórico familiar também influenciam diretamente.

Especialistas dividem a doença em duas formas principais: seca e úmida. A forma seca é a mais frequente, caracterizada por uma degeneração mais lenta das células da mácula, enquanto a úmida é menos comum, porém avança rapidamente e pode causar danos severos à visão central. O diagnóstico precoce auxilia no controle do avanço dos sintomas, principalmente quando há acompanhamento regular com oftalmologista.

Como identificar os primeiros sinais deste problema ocular?

Muitos pacientes notam uma redução da nitidez visual, notadamente em atividades que exigem atenção aos detalhes, como ler ou costurar. Outros sintomas comuns incluem a percepção de manchas escuras ou embaçadas no centro da visão e a distorção de linhas retas, que passam a parecer onduladas. Nos casos iniciais, o desconforto pode ser discreto, tornando fundamental a realização de exames oftalmológicos para detecção de alterações na retina. Pessoas com fatores de risco devem redobrar os cuidados e observar mudanças visuais em seu dia a dia.

  • Dificuldade para reconhecer rostos
  • Sensação de sombra ou mancha no campo central de visão
  • Necessidade de luz mais forte para leitura
  • Alteração na percepção das cores

Quais são as opções para tratamento da degeneração macular?

O tratamento para degeneração macular depende do tipo e estágio em que a doença se encontra. Para a forma seca, não existem medicamentos capazes de restaurar a visão perdida, mas o uso de suplementos vitamínicos específicos, como antioxidantes, pode auxiliar a desacelerar a progressão do problema. Em pacientes com a variante úmida, há possibilidade de aplicação de injeções intraoculares de medicamentos antiangiogênicos, responsáveis por bloquear o crescimento anormal de vasos sanguíneos na retina.

  1. Suplementação vitamínica apropriada, conforme orientação médica
  2. Controle rigoroso dos fatores de risco, como pressão arterial e tabagismo
  3. Tratamentos com laser e terapia fotodinâmica, em casos selecionados
  4. Acompanhamento regular com exame de fundo de olho

Ainda não existe uma cura definitiva, mas muitos especialistas recomendam adaptações no ambiente, como o uso de iluminação adequada, auxílio de lupas ou dispositivos eletrônicos ampliadores, a fim de possibilitar mais autonomia àqueles que convivem com a doença. O apoio familiar e o acompanhamento multidisciplinar são fundamentais para o bem-estar dessas pessoas.

Ainda não existe uma cura definitiva, mas muitos especialistas recomendam adaptações no ambiente, como o uso de iluminação adequada, auxílio de lupas ou dispositivos eletrônicos ampliadores – depositphotos.com / Chai2523
Ainda não existe uma cura definitiva, mas muitos especialistas recomendam adaptações no ambiente, como o uso de iluminação adequada, auxílio de lupas ou dispositivos eletrônicos ampliadores – depositphotos.com / Chai2523
Foto: Giro 10

Como conviver com a degeneração macular nos dias de hoje?

Atualmente, o diagnóstico de degeneração macular não necessariamente significa o fim das atividades diárias, embora exija adaptações e a adoção de novos hábitos. O acesso a tecnologias assistivas e à informação favorece o enfrentamento da condição, além de promover a inclusão dos portadores na sociedade. Celebridades como Judi Dench funcionam como exemplo de perseverança, mostrando que é possível manter-se ativo apesar das limitações visuais impostas por esse problema ocular.

A busca por consultas periódicas com oftalmologistas, aliados à adoção de medidas preventivas e à utilização de recursos disponíveis, pode colaborar para retardar o avanço dos sintomas. O incentivo ao autocuidado e a promoção da qualidade de vida seguem como pontos centrais no enfrentamento à degeneração macular em 2025.

Giro 10
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