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Conheça a hipertensão arterial pulmonar, doença de Lígia na novela ‘Três Graças’

Condição de personagem de trama da Globo faz com que portadores tenham faltas de ar e fadiga constante

24 out 2025 - 04h59
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Da esquerda para a direita: Dira Paes, Sophie Charlotte e Alana Cabral
Da esquerda para a direita: Dira Paes, Sophie Charlotte e Alana Cabral
Foto: Divulgação/TV Globo

Na nova novela da Globo, Três Graças, a personagem Lígia (Dira Paes) enfrenta uma grave condição de saúde: hipertensão arterial pulmonar. Criada e escrita por Aguinaldo Silva, Virgílio Silva e Zé Dassilva, a trama mostra o drama vivido pela filha da personagem, Gerluce (Sophie Charlotte), que descobre que os remédios ingeridos pela mãe são falsificados, agravando ainda mais o quadro clínico.

A hipertensão arterial pulmonar (HAP) é uma doença rara e de alta gravidade. Os pacientes afetados por ela apresentam um aumento anormal da pressão nas artérias que transportam sangue do coração para os pulmões, o que pode causar falta de ar e fadiga mesmo em atividades leves. 

Segundo o diretor da divisão de pneumologia do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP), Rogério Souza, na doença, as pequenas artérias do pulmão vão se estreitando ao longo do tempo, o que dificulta a passagem de sangue pelos pulmões e aumenta o trabalho que o coração precisa realizar para manter a circulação sanguínea.

“Com isso, o coração vai diminuindo sua capacidade com o progredir da doença, gerando insuficiência cardíaca. O paciente, como consequência, vai ficando mais cansado com esforços cada vez menores”, explicou, em entrevista ao Terra.

A estimativa da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) é de que a doença afete entre 40 e 55 pessoas a cada milhão de adultos. As mulheres estão mais suscetíveis à condição do que os homens, e o problema tende a surgir entre os 40 e 50 anos de idade.

Segundo Souza, a condição pode ter origem genética, mas também está associada a outras enfermidades, como diversas doenças reumatológicas, por exemplo. “Além disso, o uso de alguns tipos de medicamentos, como inibidores de apetite (já não estão mais no mercado), podem funcionar como gatilho para o desenvolvimento da doença”, disse.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico é realizado por meio de exames de imagem, como radiografia de tórax, ecocardiograma e eletrocardiograma, além de testes de função pulmonar. Esses procedimentos ajudam a avaliar o grau de comprometimento do sistema respiratório e a orientar o tratamento adequado.

Souza explica que não há cura para a hipertensão arterial pulmonar, mas há tratamento: “Ao longo das últimas duas décadas, vários medicamentos foram desenvolvidos para o controle da HAP. Mais recentemente, outras alternativas terapêuticas bastante promissoras também foram desenvolvidas”.

O tratamento inclui medicamentos que dilatam os vasos sanguíneos e controlam a pressão nas artérias pulmonares, além de terapias voltadas a causa da doença. Em casos mais severos, pode ser necessário o uso contínuo de oxigênio para aliviar a falta de ar e melhorar a oxigenação do sangue.

Fonte: Portal Terra
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