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Cirurgia de redesignação sexual: transformando corpo e identidade

Descubra o que é cirurgia de redesignação sexual, confira sua história, preços atualizados e conheça as possíveis complicações do procedimento

14 nov 2025 - 11h30
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A cirurgia de redesignação sexual, também conhecida como cirurgia de afirmação de gênero, representa um passo significativo para pessoas transgênero que desejam alinhar seus corpos à sua identidade de gênero. O procedimento envolve modificações anatômicas que variam de acordo com o gênero com o qual a pessoa se identifica. Muitos indivíduos buscam essa cirurgia após um longo processo de acompanhamento psicológico e médico, seguindo critérios estabelecidos por órgãos de saúde internacionais.

Cirurgia – Reprodução
Cirurgia – Reprodução
Foto: Giro 10

Ao longo das últimas décadas, o acesso a técnicas cirúrgicas e tratamentos complementares tem evoluído, proporcionando resultados mais seguros e naturais. O apoio de equipes multidisciplinares se tornou peça fundamental para garantir que o paciente compreenda todas as etapas e consequências envolvidas. Antes de qualquer intervenção, requer-se avaliação criteriosa para certificar a estabilidade emocional da pessoa e sua aptidão clínica para o procedimento.

Cirurgia – Reprodução
Cirurgia – Reprodução
Foto: Giro 10

Como surgiu a cirurgia de redesignação sexual?

A história da cirurgia de redesignação sexual remonta ao início do século XX. Em 1930, a primeira cirurgia documentada aconteceu na Alemanha, marcando o início de um novo capítulo para pessoas transgênero. Após esse marco, médicos em diferentes continentes passaram a desenvolver técnicas e procedimentos cada vez mais avançados. Um avanço notável ocorreu nos anos 1950, quando Christine Jorgensen se tornou mundialmente conhecida após realizar a cirurgia nos Estados Unidos. Outros profissionais, especialmente na Tailândia e Europa, também aprimoraram o procedimento ao longo do tempo, tornando-o mais acessível e menos invasivo.

No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) incluiu a cirurgia de redesignação sexual em 2008. Desde então, clínicas e hospitais especializados passaram a oferecer acompanhamento e o procedimento para pessoas trans. O país se destaca pelo número crescente de cirurgias realizadas e pelo desenvolvimento de técnicas adaptadas à população local.

Quais são os valores da cirurgia de redesignação sexual em 2025?

Os preços relacionados à cirurgia de redesignação sexual apresentam grande variação, dependendo do país, da clínica escolhida e da complexidade do caso. Em 2025, o valor desse procedimento em clínicas particulares brasileiras gira entre R$ 40.000 e R$ 75.000, abrangendo hospitalização, equipe médica e acompanhamento pós-operatório. Esse custo pode aumentar quando há necessidade de múltiplas intervenções ou procedimentos adicionais, como reconstrução mamária ou laringoplastia.

  • Cirurgias em clínicas privadas: Valores mais altos, geralmente com menor tempo de espera.
  • Acesso pelo SUS: O processo é gratuito, porém envolve fila de espera, avaliações sucessivas e critérios rígidos.
  • Técnicas utilizadas: Procedimentos mais modernos ou específicos podem encarecer o valor final.

No exterior, a busca por clínicas especializadas em países como Tailândia ou Estados Unidos continua frequente, principalmente devido ao prestígio de alguns cirurgiões e centros. Nessas regiões, os custos podem ultrapassar US$ 20.000, sem considerar despesas com viagem e estadia. Por isso, a análise prévia dos custos e condições é indispensável para quem pensa em realizar a cirurgia fora do Brasil.

Quais complicações podem ocorrer após a cirurgia de redesignação sexual?

Embora a cirurgia de redesignação sexual apresente resultados satisfatórios em grande parte dos casos, não está isenta de riscos. Adotar cuidados no pré e pós-operatório ajuda a diminuir as complicações, mas o paciente pode enfrentar situações adversas. As complicações mais comuns incluem sangramento, infecção, alterações na sensibilidade e desconforto na área operada. Em alguns casos, pode haver necessidade de reintervenção para correção de aspectos funcionais ou estéticos.

  1. Infecções: Mesmo com condições assépticas rigorosas, pode surgir infecção, exigindo tratamento com antibióticos.
  2. Necrose tecidual: Em casos raros, partes do tecido reconstituído não recebem irrigação adequada, resultando em perda parcial.
  3. Alterações urinárias: Algumas pessoas relatam mudanças no fluxo urinário e, ocasionalmente, necessidade de correção cirúrgica.
  4. Questões psicológicas: A vivência pós-cirúrgica pode trazer desafios emocionais e psicológicos, ressaltando a importância do suporte contínuo.

A escolha de uma equipe médica experiente reduz significativamente a ocorrência de tais complicações. Além disso, o acompanhamento multiprofissional, incluindo apoio psicológico e fonoaudiológico para quem realiza feminilização vocal, torna o processo mais seguro e estável.

Como o paciente deve se preparar para a cirurgia de redesignação sexual?

O preparo para a cirurgia exige ações práticas e acompanhamento especializado. Inicialmente, solicita-se avaliação multidisciplinar envolvendo psicólogos, endocrinologistas e cirurgiões plásticos. Exames laboratoriais, controle de doenças pré-existentes e estabilização do quadro mental fazem parte da rotina pré-operatória.

  • Interrupção de hormonioterapia, se for orientado pelo médico
  • Adesão às orientações nutricionais e físicas
  • Ajuste de expectativas em relação aos resultados e recuperação
  • Organização do ambiente para o pós-operatório, facilitando o repouso e evitando riscos

Por fim, a cirurgia de redesignação sexual simboliza uma etapa relevante no processo de afirmação de gênero para pessoas trans. Com avanços médicos e maior acesso a informações, interessados encontram condições mais favoráveis para realizar o procedimento em 2025, desde que sigam as orientações profissionais e mantenham acompanhamento regular.

Giro 10
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