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Anvisa proíbe venda de álcool líquido 70%, a partir de maio

Supermercados e farmácias não poderão mais vender o álcool líquido 70%; a decisão da Anvisa não afeta a comercialização do álcool em gel, que segue liberado

4 abr 2024 - 16h39
(atualizado em 5/4/2024 às 10h23)
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Após decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a venda de álcool líquido 70% voltará a ser proibida em supermercados, hipermercados e farmácias de todo o Brasil. Oficialmente, a medida entrará em vigor em maio, daqui a pouco menos de 30 dias. A comercialização do álcool em gel continuará liberada, sem nenhuma restrição.

Foto: Fidel Forato/Canaltech / Canaltech

A relação entre a venda e a proibição do álcool 70% é bastante antiga, com idas e vindas. Em 2002, o produto etílico com teor 70% foi proibido pela primeira vez. Em 2020, com a pandemia da covid-19 e a emergência de boas práticas de limpeza para eliminar o coronavírus, a venda foi novamente autorizada, de forma temporária, pela Anvisa.

Como o momento mais agudo da crise de saúde pública provocada pela covid-19 já acabou, no ano passado, a Anvisa não irá prolongar a autorização que permita a venda do álcool líquido 70% para os usuários comuns. Então, a proibição volta a valer.

Por que proibir o álcool 70%?

Embora o álcool líquido 70% volte a ser proibido, o produto em gel segue liberado no Brasil. Ambos têm a mesma capacidade de limpeza, o que envolve a ação microbicida contra germes e patógenos.

Álcool líquido 70% volta a ser proibido pela Anvisa, mas a versão em gel está liberada (Imagem: Luisella Planeta Leoni/Pixabay)
Álcool líquido 70% volta a ser proibido pela Anvisa, mas a versão em gel está liberada (Imagem: Luisella Planeta Leoni/Pixabay)
Foto: Canaltech

No entanto, na versão em gel, o risco de acidentes domésticos é menor, considerando que a versão líquida é altamente inflamável e provoca acidentes com maior frequência. Ainda mais quando as garrafas de um litro, as mais comuns, são armazenadas próximas a fontes de calor, como fogões e churrasqueiras, além dos isqueiros.

Em nota, o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (Cbmmt) destaca que tanto a versão líquida quanto a em gel são potencialmente combustíveis. Entretanto, o modo como queimam é diferente. A versão em gel queima apenas na superfície, já a líquida tem potencial explosivo — novamente, os riscos são maiores.

Outro ponto que vale ser mencionado é que a versão líquida pode, mais facilmente, ser ingerida em casos de desatenção com crianças. Além disso, o produto pode derramar e se espalhar, provocando acidentes maiores, incluindo queimaduras de pele, caso sejam expostos ao fogo.

Fonte: Agência Brasil e Cbmmt  

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