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Mulheres urinam com mais frequência e há uma razão para isso; confira

Apesar de a crença popular atribuir o fenômeno ao tamanho da bexiga, ele está, na verdade, relacionado a outros fatores, tanto biológicos quanto sociais

9 jul 2025 - 15h41
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Você, provavelmente, já ouviu alguém dizer que as mulheres urinam com mais frequência porque têm bexigas menores. Mas, apesar de o fenômeno realmente ocorrer, especialistas apontam que não está relacionado ao tamanho do órgão. A explicação, na verdade, está em outros fatores biológicos e até sociais.

Apesar de a crença popular apontar para o tamanho da bexiga, segundo especialistas, as mulheres urinam mais vezes por outra razões biológicas
Apesar de a crença popular apontar para o tamanho da bexiga, segundo especialistas, as mulheres urinam mais vezes por outra razões biológicas
Foto: Canva Equipes/RyanKing999 / Bons Fluidos

Por que as mulheres urinam mais frequentemente?

De acordo com profissionais, as bexigas masculinas e femininas se assemelham na capacidade, podendo reter entre de 400 a 600 mililitros de urina. A distinção principal, no entanto, está associada a quantidade de idas ao banheiro: a localização. Enquanto o órgão dos homens fica próxima da próstata e do reto, o das mulheres tem que dividir espaços com o útero e a vagina, que são consideravelmente maiores.

Por isso, no último caso, quando o revestimento interno da bexiga - o epitélio de transição - se estica para comportar o volume de líquidos, ele acaba pressionando os órgãos no entorno e gerando um incômodo, mesmo que ainda não tenha atingido seu armazenamento máximo. Um processo similar ocorre durante a gravidez, pois o útero aumenta e passa a comprimir o sistema urinário.

Ademais, alterações hormonais e o parto, assim como a ampliação da entrada sensorial - causada por esses componentes - podem elevar a frequência do xixi. Isso porque eles levam ao enfraquecimento do assoalho pélvico, responsável por sustentar a bexiga. Outra condição que desencadeia o hábito são as infecções do trato urinário. Segundo estudiosos, essas enfermidades são mais recorrentes em mulheres por apresentarem uretra mais curta.

Mas, para além do fator biológico, o medo das doenças também influencia a quantidade de idas ao banheiros. Profissionais em comportamento e saúde explicam que, desde a infância, as mulheres são orientadas a fazer xixi mais vezes para evitar as infecções.

A prática, então, funciona como um treino para a bexiga, a ensinando a demonstrar desconforto previamente. Assim, por conseguinte, o órgão ainda reduz a sua capacidade de dilatar e acumular volumes maiores de urina. Entretanto, segundo o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido e pela Associação Britânica de Cirurgiões Urológicos, é possível reverter o cenário aumentando gradualmente o tempo entre uma ida e outra ao banheiro.

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