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Prada volta a crescer depois de 3 anos em queda

As receitas subiram 11% e foram anunciadas pelo grupo ontem

2 ago 2018 - 09h51
(atualizado às 10h12)
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Por Giorgia Bentivogli - A Prada voltou a crescer nos primeiros seis meses do ano graças a uma estratégia que iniciou a dar os seus frutos depois de três anos de vendas em queda. "Estamos sempre empenhados em adequar o grupo à rápida evolução da sociedade e para interpretar o espírito das novas gerações sem perder de vista as nossas raízes", declarou Patrizio Bertelli, diretor executivo da grife.

Prada volta a crescer depois de 3 anos em queda
Prada volta a crescer depois de 3 anos em queda
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

Apesar do impacto das mudanças, os números são positivos: as receitas chegam a 1,535 bilhões de euros (+9% a câmbios constantes, +3% considerando aqueles correntes, acima das expectativas dos analistas), ebitda está em 271 milhões (+8%, os 17,6% da receita) e o resultado líquido é 106 milhões (+11%).

Segundo Bertelli, os resultados dessa transformação são visíveis e tantos sinais positivos que chegam do mercado confirmam a eficácia das suas escolhas estratégicas. Ele disse ainda que "essa nova fase de expansão representará um crescimento de valores para todos os stakeholders do grupo".

O couro e as 36 lojas pop up foram os grandes responsáveis por empurrar as vendas. Mas, os canais também estão em crescimento: varejo (+3% a câmbios correntes) e atacado (+5%).

O grupo cotado em Hong Kong alcançou na Ásia +14% a câmbios fixos e 7% a correntes, com umna ótima performance na China, com aumento de vendas equivalentes a +17% em câmbios constantes. Até na Europa, o aumento foi significativo, apesar da diminuição de turistas por causa do super Euro. O aumento de interesse seja pela Prada (+4%), seja pela Miu Miu (+2%).

Ainda assim, a reorganização do grupo de Miuccia Prada e Patrizio Bertelli não para. O plano agora é uma "completa integração de todos os canais do grupo, da distribuição à comunicação em somente uma 'visão' digital", anunciou o presidente da grife, Carlo Mazzi.

Ansa - Brasil   
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