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OPAS chama atenção sobre aumento da Febre Amarela no Brasil

Organização alerta para o fato de que o surto pode se expandir pelo Brasil

15 jan 2018 - 18h46
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Em comunicado divulgado no último fim de semana, a Organização Panamericana de Saúde (OPAS), escritório regional da Organização Mundial de Saúde (OMS) chamou atenção para o fato de que a América Latina registra desde 2016 o maior número de casos da doença em décadas. Além disso, de acordo com a organização, há possibilidade de o surto se expandir no Brasil bem como uma limitação de vacinas para proteger a população.

A OPAS afirmou que entre janeiro de 2016 e dezembro de 2017, casos de febre amarela foram registrados em sete países da América Latina, entre eles: Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Peru e Suriname.

Um dos pontos que a OPAS chamou atenção é o fato de que desde 13 de dezembro de 2017 o Brasil foi o único país com novos casos. De acordo com a organização foram registrados 777 casos entre o segundo semestre de 2016 e junho de 2017, com 261 óbitos. O aumento, de acordo com a OPAS, é devido às pessoas que não foram imunizadas bem como às condições de temperatura favoráveis à contaminação.

Dose fracionada da vacina da febre amarela

Com as mortes de macacos em São Paulo no final de 2017 e início de 2018, a Secretaria de Saúde do Estado decidiu adotar a versão fracionada da vacina contra febre amarela. A previsão é que ela também seja adotada pelo Rio de Janeiro e Bahia. *

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a vacina com dose completa dura a vida toda, enquanto a fracionada valerá por nove anos. A nova regra, já utilizada em países como a Angola, ganhou destaque após análise da Comissão Nacional de Imunização, que apurou a duração da vacina.

Inicialmente, estimava-se que a proteção da dose fracionada seria apenas de um ano, mas houve um acompanhamento com as pessoas que a receberam e o resultado foi satisfatório.

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