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Inglesa de 3 anos tem QI mais alto que de Albert Einstein

Menina consegue lembrar de coisas que aconteceram antes de seus 12 meses e foi aceita por sociedade de alto QI

14 ago 2018 - 15h37
(atualizado às 16h35)
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Ophelia Morgan-Dew é uma menina inglesa de 3 anos que ama brincar com seus primos e ir ao parque. Por perceber que o desenvolvimento dela estava acontecendo mais rápido do que o de outras crianças, sua mãe Natalie Morgan resolveu testar seu QI (Quociente de Inteligência) com especialistas. O resultado foi de 171 pontos, 11 pontos maior que o medido em Albert Einstein, e a fez entrar na Mensa, sociedade que reúne pessoas de alto QI.

Hoje ela é a membra mais jovem da Mensa no Reino Unido. O resultado, além de ser maior que de alguns cientistas famosos, também mostra que sua inteligência é encontrada em apenas 0,03% da população.

Nível de inteligência é encontrado em apenas 0,03% da população.
Nível de inteligência é encontrado em apenas 0,03% da população.
Foto: Rawpixel / iStock

Alguns sinais de que Ophelia tinha uma inteligência acima da média foram o fato de que ela lembra de coisas que aconteceram antes de seu primeiro ano, pronunciou a primeira palavra aos 8 meses e aprendeu a identificar cores, formas e o alfabeto muito rápido.

"Muitas pessoas, incluindo eu mesma, quase evitam comemorar a conquista intelectual de seus filhos. Parece que há um estigma em torno disso", disse Natalie ao site britânico Mirror.

Brinquedos para estimular crianças entre 0 e 2 anos

Ainda é um mistério o que faz certas crianças terem um QI acima da média. No entanto, todas elas podem ser bem estimuladas de acordo com sua fase.

Até os dois anos, a criança está passando por sua fase de expressão oral, ou seja, de interação com o mundo. A pedagoga Renata Gazzinelli afirma que nessa fase a criança deve ganhar brinquedos que agucem essa interação.

Os brinquedos devem proporcionar associações, processo chamado de conflitos cognitivos, que nada mais são do que o reconhecimento de uma ação. É simples. Por exemplo, a criança começa a jogar uma bola no chão e percebe que a bola volta para ela.

Dessa forma, a criança reconhece que toda vez que jogar a bola no chão, ela volta. A partir desse conflito cognitivo acontece a intencionalidade, ou seja, a criança cria a intenção de praticar o ato. No caso da bola, ela começará a jogar a bola no chão com a intenção que a bola volte para ela.

Esse processo é importante para o desenvolvimento da criança, que passa a reconhecer que foi responsável por determinado resultado, afirma Renata. "É por isso que a maioria das crianças nessa faixa etária joga as coisas no chão ou na parede", diz Renata. "Elas se sentem bem interferindo, se sentindo responsáveis por tal acontecimento", completa.

O que é importante priorizar na escolha do brinquedo: objetos grandes, leves, arredondados, que despertem a atenção de alguma forma (fazendo barulho, com cores diversas, que tenham um formato diferente).

"Os brinquedos devem ser grandes para o bebê não colocá-los na boca e correr o risco de sufocar", aponta Renata. O ideal é que os brinquedos sejam apenas de plástico e não tenham mais que quatro ou cinco cores, pois a criança ainda não está acostumada com "excesso de informação".

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