"Meu filho não para quieto": quando o comportamento deixa de ser normal e merece atenção
Nem toda inquietação é problema, mas alguns fatores escondidos podem influenciar mais do que os pais imaginam
Uma criança que brinca quase o dia inteiro, corre, conversa bastante, dança e dificilmente para quieta é considerada por muitos pais como "imperativa". Mas será que, em todos os casos, isso quer dizer algo ruim? Não é incomum encontrar pais que afirmam que seus filhos são energéticos demais e que isso tem gerado preocupações.
Antes de diagnosticar a criança com alguma hiperatividade, é preciso observar toda a situação. O comportamento dos pequenos não deve ser visto de forma isolada. Eles são formados por um conjunto de fatores, como emoções, rotina, alimentação, sono, estímulos e, principalmente, o ambiente familiar.
O movimento faz parte do desenvolvimento. Crianças pequenas aprendem explorando: tocando, pulando, testando limites e se movimentando. Essa inquietação é, muitas vezes, apenas a expressão natural de um cérebro em rápido crescimento. No entanto, existe um fator que frequentemente passa despercebido: a energia dos pais.
A energia dos pais influencia (e muito)
O comportamento de uma criança pode ser interpretado de diversas formas, dependendo do adulto que a observa. Pais exaustos, deprimidos, com hipotireoidismo ou vivendo um período de baixa energia podem perceber uma criança saudável e ativa como agitada demais. Tudo se torna mais pesado quando o adulto não está bem.
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